Corpos Astrais
Os corpos astrais que compõem o Ser. O Ser é composto por sete corpos, podendo esses serem denominados também como Corpos Sutis, são eles: Físico, Etérico, Astral, Mental Inferior, Mental Superior, Búdico e Átima.
Allan Kardec introduziu esse conceito quando falou sobre corpo, perispírito e espírito, o que é uma visão simplificada dos corpos astrais. Não foi por falta de conhecimento que ele trouxe essa visão simplificada, mas sim sobre o que melhor seria compreendido na época.
Quando escreveu que o perispírito é constituído de matéria sutil, nervosa e inerte, é evidente que ele estava se referindo ao perispírito como um corpo complexo, não de natureza única. Logo, na visão kardecista o perispírito é composto pelos corpos: Etérico, Astral, Mental Inferior, Mental Superior e Búdico. O espírito seria o corpo átmico. E o corpo por óbvio o corpo físico.
O corpo etérico ou duplo etérico é que envolve o corpo físico e reproduz seu formato, é fonte geradora de energia. Está relacionado a energia vital, é o mediador magnético entre o corpo astral e o corpo físico, ele é quem distribui as energias vitalizantes pelo corpo físico através de cordões ligados aos Chakras (centros de força). Para melhor compreensão pode-se imaginar ele com a estrutura do corpo físico, com todas as suas partes e órgãos, a sua estrutura é semelhante a uma teia que está em constante movimento. É constituído de matéria menos densa, quase imaterial. Para finalizar, o corpo etérico tem individualidade própria, mas não possui consciência.
O corpo astral pode ser conceituado como um Modelo Organizador Biológico (MOB), a partir do qual se estrutura o corpo físico em cada reencarnação. Ele se liga à matéria desde o começo da vida embrionária e passa a expandir-se, entranhando-se no corpo físico, molécula a molécula, célula a célula, orientando sua formação conforme a herança espiritual dessa vida e das passadas, sendo responsável pelo registro de todas as emoções, sensações e sentimentos, sendo transmitidos ao corpo físico através de impulsos do sistema nervoso, assim como o corpo etérico tem o formato parecido com o do corpo físico e não possui a capacidade de processar ideias e pensamentos.
Sobre o corpo mental inferior, ele compreende os atributos dos cinco sentidos, avaliando o mundo através do peso, do cheiro, cor, tamanho, gosto, som entre outros e da intelectualidade. Esse corpo está associado a pensamentos e processos mentais. É no mental inferior que armazenam-se os conhecimentos do nosso cognitivo, nele a vontade (que vem do corpo astral) se transforma em ação. É o campo do raciocínio, de onde vem os poderes da mente, os fenômenos da cognição, memória e de avaliação de nossos atos. É um importante transmissor de ligação e harmonização do binômio razão-emoção. Seu formato normalmente é ovalado, composto por substâncias ainda mais finas que a do corpo astral.
Sobre o corpo mental superior, rege a vontade e a imaginação, é uma fonte de conexão com a mente divina de onde vem a intuição pura. Nada que esteja desequilibrado, traumas, enfermidades pode se alojar nesse corpo, ou seja, nada que não vibre na frequência divina tem acesso a esse nosso corpo. Seu formato é em chamas.
O corpo búdico é responsável pelo armazenamento da consciência, detém as experiências do espírito. É neste corpo que são traçadas as diretrizes do projeto de vida a ser compreendido pelo espírito quando encarnado; é a memória do ser divino composto por três almas: consciência, intuição e moral. O formato está ligado às três almas, a alma consciencial tem o formato de um pequeno sol, que se encontra no centro; a alma intuitiva se apresenta em formato de ponta de lança sobreposto ao pequeno sol; e por fim a alma moral é representada por um sol em chamas que envolve as outras duas almas.
Por tudo isso, o quaternário inferior (corpos: Físico, Etérico, Astral, Mental Inferior) formam a personalidade e são mutáveis a cada encarnação. Já a tríade superior (corpos: Mental Superior, Búdico e Átima) é a manifestação divina contendo a sabedoria universal, é o Eu individual, não mudam com o passar das encarnações, são fixos.
Jullia de Iansã
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