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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Aroeira

Aroeira



A aroeira é uma planta medicinal que pode ser conhecida por vários nomes, tais como: aroeira-mansa, aroeira brasileira, aroeira vermelha, árvore de aroeira, cambuí, dentre vários nomes populares.

Ela é uma árvore pequena, podendo chegar de 7 a 8 metros de altura, seu caule é tortuoso e sua casca em um tom de vermelho escuro, suas flores são pequenas e de cor verdes amareladas.

Tem propriedade adstringente balsâmica, diurética, anti-inflamatória, antifúngica, antibactericida, tônica e cicatrizante ginecológico. E é indicada para azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarreia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor de dente, gota e ciática. 

Para fins terapêuticos são utilizadas as cascas, especialmente para chá, e as outras partes da planta, para preparar banhos.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Arruda

Arruda


Hoje falaremos dessa erva poderosa e extremamente mí stica cujos benefícios são conhecidos de longa data. Muitas plantas são consideradas sagradas no Brasil e em várias outras partes do mundo e uma dessas plantas é a Arruda. Uma curiosidade dessa erva é que existe a arruda macho e a arruda fêmea. A arruda macho pode ser reconhecida pela característica de possuir as folhas maiores e mais arredondadas e ter um cheiro bem forte. Vibra na irradiação de Exu e em alguns seguimentos da umbanda pode vibrar na irradiação de Ogum. Já a arruda fêmea possui folhas menores e cheiro mais suave e vibra na irradiação de Oxóssi. 

Como dito acima, a arruda nos acompanha há muito tempo. Na Grécia e em Roma ela era usada para banhos que tinham a finalidade de eliminar sarnas, piolhos e percevejo. Seus chás eram usados no tratamento de convulsões, febres e sangue presos, também conhecido como sangue pisado. Não parando por aí, ela era usada para "escalda-pés" onde as mulheres da época diziam ser um santo remédio para menstruações em atrasos.

Essa erva foi de grande destaque no período da peste negra, quando eles a maceravam em vinagre e a usavam como tônico para afastar doenças contagiosas. Essa tônico era usado nas máscaras de quem lidavam com os doentes e para a desinfecção dos objetos utilizado no tratamento.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Guiné

Guiné


Planta muito conhecida pelo seu lado místico e mágico, mas também é uma planta medicinal. Planta trazida da África pela escravização dos negros ficou conhecida pelos cultos religiosos africanos por ser muito utilizada. Seu nome científico é Petiveria Alliacea. A maneira mais fácil de reconhecer o Guiné é pelo cheiro forte, popularmente é conhecida também por Guiné Pipi, Erva de Pipi, Cagambá e Amansa Senhor. Utilizado para facilitar as menstruações, para dor de cabeça, dor de dente, cólicas menstruais, reumatismo e várias outras coisas.

Ao utilizar o Guiné ingerido temos que tomar alguns cuidados. Em doses altas ele se torna tóxico (tomar várias vezes ao dia em grande quantidade). Mulheres grávidas não devem ingerir, pois é uma planta abortiva (ingerir grande quantidade para aborto pode não causar o aborto e ainda prejudicar a saúde do bebe).

A raiz da Guiné tem uma atividade analgésica e anestésica. Para dor de dente mascar a raiz da guiné e deixar sobre o dente que está doendo vai anestesiar o dente assim aliviando a dor. As folhas também possuem essa ação analgésica e anestésica, a maneira de utilizar é pegar folhas e macerar formando uma espécie de uma pasta e com essa pasta colocar no local e colocar pano por cima de preferência quente, se for dor de cabeça na cabeça, a mesma coisa também para dores reumáticas, articulares e musculares, colocando as folhas maceradas em cima do local e com panos por cima.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Poder das ervas de acordo com o Pai Joaquim de Aruanda

Poder das ervas de acordo com o Pai Joaquim de Aruanda



As ervas, segundo o pai Joaquim de Aruanda, são responsáveis por muitos trabalhos feitos dentro da religião umbanda e têm muitas propriedades, tanto na parte de limpeza, de energizamento como a de cura. Porém, se deve prestar bastante atenção nas atribuições de cada erva, pois, se usadas da forma errada, em vez de ajudar podem causar um mal maior.


Na umbanda, utilizam-se diversas ervas como, por exemplo, arruda, guiné, alecrim, poejo, alfazema, aroeira, manjericão, dentre outras e hoje quero trazer ao leitor algumas lições passadas pelo Pai Joaquim de Aruanda:

Todas as vezes que se for apanhar uma erva para fazer um banho, é necessário se pedir licença, conversar com a planta e esperar aproximadamente 5 minutos para poder se arrancar a planta. Esse tempo serve para que a mesma se prepare para aquela retirada, pois, de acordo com o pai Joaquim, as plantas sentem e escutam tudo. E com apenas um galho da planta já se faz muita coisa, não sendo necessário se arrancar uma touceira. Além disso, cada pessoa tem que ter o seu próprio material para essa retirada e para poder plantar também como , por exemplo, uma faquinha, uma pá ou um alicate, sendo importante que a pessoa coloque boas vibrações nesses instrumentos antes de utilizá-los.

De acordo com o Pai Joaquim de Aruanda, é necessário se tomar muito cuidado com os banhos, pois caso se misture uma erva quente com uma erva fria, isso pode, em vez de ajudar, atrapalhar o campo vibratório da pessoa. Isso depende de cada médium e de cada trabalho realizado, portanto sempre é importante se consultar alguma entidade antes dos banhos e de preferência nunca tomá-los sem a devida orientação.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

O poder das escolhas

O poder das escolhas



Também chamadas de livre arbítrio, as escolhas compõem cada ação ou tomada de decisão da nossa vida. Estamos constantemente fazendo escolhas e são essas escolhas que dirão quem você é. Mesmo de maneira inconsciente escolhemos como queremos reger nossa vida.

Algumas vezes nos vemos parados nas esquinas da vida procurando o caminho certo a ser seguido, sendo que para decidirmos esse caminho, primeiro precisamos nos questionar o porquê. A consequência de uma escolha mal analisada, quando decidida irracionalmente, pode gerar graves danos à sua vida e até mesmo afetar a vida de várias pessoas a sua volta, tendo em vista que estamos todos conectados. A terceira lei de Newton se encaixa perfeitamente nessa situação.

Para ser feita uma escolha consciente, faça perguntas para a situação. Pergunte, por exemplo, "qual benefício essa escolha vai me trazer", ou também, "essa minha escolha pode prejudicar alguém?" É importante esses questionamentos, porque, muitas das vezes, prejudicamos pessoas ao nosso redor, ou até mesmo nos entregamos a vícios desenfreados, por assumirmos uma responsabilidade inconsequente de nossas ações e não avaliarmos os danos futuros.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Umbral

Umbral



Falaremos hoje do tão temido Umbral. O Umbral é conhecido como uma região onde os espíritos que levaram vidas imorais passam por terríveis sofrimentos até que reconheçam seus erros e recebam uma nova oportunidade de progredir. É abordada em psicografias de vários espíritos, um deles é o médico André Luís, que escreveu o livro “Nosso Lar” por intermédio do médium Chico Xavier. Essa região é descrita nesses relatos como um local remoto, com uma lama mal cheirosa, vegetação rasteira e contorcida, pouca claridade, encoberta por uma fumaça, fios de água terrosa e poucos animais rastejantes e sinistros. Essas informações até aqui já são de conhecimento de muitos, mas é interessante abordarmos e refletirmos em outras questões mais profundas. Qual a forma como os espíritos são “levados” para lá? Será que o Umbral é igual para todos? Por que demora para chegar o socorro dos que estão perdidos lá? O Umbral é uma punição de Deus? Existe uma região física onde está localizado? Quais as diferenças com o inferno Católico? Existem semelhanças com a Terra? Devemos temer o Umbral?


Antes de tudo é prudente deixar claro que ninguém é dono da verdade e apesar de ter pesquisado, o propósito do texto é refletirmos e compartilharmos nossas opiniões sobre assunto, se você não concorda com a minha visão ou tem algo a acrescentar que possa nos agraciar com sua participação nos comentários. Todos têm muito que aprender. Dito isso, voltemos nossa atenção às questões. Os espíritos durante a vida vão construindo e modificando sua consciência mental, no desencarne o espírito não terá mais o corpo funcionando como ancora e será conduzido pela própria mente para perto de outros espíritos que vibram a mesma energia, sendo ela boa ou ruim. Isso já acontece quando dormimos, somos levados em desdobramento para os locais com energia similar a que estamos, seja ódio, amor, bondade etc. É através da nossa própria consciência que somos conduzidos ao Umbral. Devido a essa afinidade mental, existem diversas partes do Umbral com aglomerados de espíritos que estão fixados nas mesmas ideias, como por exemplo, o chamado vale dos suícidas. 

O que poucos sabem é que cada um de nós terá um Umbral particular e customizado para si. As pessoas subestimam o poder da mente. Ainda em vida a nossa mente é agente transformadora, isso se vê ao repararmos na vida de um pessimista mal-humorado e de um otimista que encara a vida de frente. Qual tem mais sucesso? É isso mesmo, o Umbral é construído no decorrer da vida de cada um, muitos inclusive vivem como se já estivessem lá. Deus nos deu uma ferramenta de grande perfeição que é o coração. Sempre que fazemos algo errado, lá no fundo sabemos disso e se não sabemos não somos culpados, pois fizemos por inocência. O umbral nada mais é do que todos os remorsos e culpas que vamos acumulando durante a vida. Quando encarnados conseguimos enganar os outros e a nós mesmos, muitas vezes somos bons e amigos por interesse e ainda sim conseguimos dormir tranquilos, pois sempre temos uma desculpa para tudo. No Umbral não conseguiremos fazer isso mais, seremos expostos ao pior de nós mesmos e teremos que admitir o nosso lado sombrio, teremos que abrir mão do orgulho tão enraizado durante a vida. Essa formação mental do umbral fica clara quando em um trabalho mediúnico do espiritismo ou da umbanda há o resgate de espíritos umbralinos. É comum eles chegarem dizendo que estão queimando ou relatando algum sofrimento e quando o doutrinador diz com firmeza que está tudo bem, que tudo já passou, que está em um hospital se recuperando, logo param de sentir essas dores. A customização do umbral próprio costuma estar ligada a fé que a pessoa teve em vida, se a pessoa teve uma fé católica ou evangélica, ao ter que confrontar seus erros poderão se sentir merecedoras do inferno e logo imaginarão isso com tanta força que serão capazes de sentir as chamas e tudo mais. Se for um umbandista, pode ser que se imagine sendo castigado ou escravizado por cobradores kármicos. Deixo claro que na minha opinião nada disso realmente acontece, é tudo fruto do sentimento de necessidade de autopunição. 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A importância do autoperdão

A importância do autoperdão




Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já nos indagamos sobre nossas atitudes ou falta delas em relação a alguma situação que ao final não ocorreu conforme nossas expectativas. É comum se verem proferidas frases do gênero “ Se eu pudesse voltar atrás eu faria tudo diferente” ou “Por que eu agi daquela forma?” gerando muitas vezes um sentimento de grande culpa por parte da pessoa dificultando, assim, que ela se autoperdoe.

Autoperdoar-se é reconhecer que somos seres humanos passíveis de erros e falhas e que estamos a caminho da evolução. É compreendermos nossos limites e enxergarmos o Deus que há em nós, mesmo naqueles momentos em que agimos de forma incorreta. 


O autoperdão não é autocondescendência, pelo contrário. Autoperdão é você assumir a responsabilidade pelas suas atitudes ao invés de transferi-la ao próximo. É você deixar a posição de vítima e encarar o fato abstraindo do mesmo todo o aprendizado possível.

É necessário que não haja prisão ao passado devido às falhas cometidas para que assim possamos caminhar em paz e enxergar o belo diante de nós. O autoperdão é uma forma de autoamor, portanto permita-se, perdoe-se, ame-se!

Natália de Iemanjá

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Tome as rédeas da sua Vida

Tome as rédeas da sua Vida



Hoje eu resolvi escrever para vocês sobre minha experiência de vida, e que, às vezes, em algum momento poderá te servir.

Por anos eu tive medo de viver minha própria vida, sem coragem para fazer minhas escolhas, presa a opiniões e julgamentos dentro da minha família.

Nesses últimos dias, essa situação veio a afetar minha escolha religiosa e por um momento eu me vi longe da Umbanda.

Acho que seria hipocrisia dizer que não existe preconceito das pessoas quanto a nossa religião, porque existe sim, mas isso acontece por falta de conhecimento e muitas vezes por ideias deturpadas vindas de experiências negativas que viveram em lugares que não pregavam o amor e a caridade – sendo estes os princípios básicos da Umbanda.

É, eu tive minha prova de fé. Eu me vi frente a frente a uma situação que sempre me fazia deixar minhas escolhas de lado para viver uma vida que não era a minha e hoje eu resolvi dizer NÃO e pegar de volta as rédeas da minha vida.

NÃO a tudo que me prendia, me freava e me fazia deixar de lado as minhas vontades.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Eguns e Kiumbas

Eguns e Kiumbas


Vamos começar com uma indagação: Todo Egum é Kiumba, e todo Kiumba é Egum?

Ambos são espíritos desencarnados, a diferença está no nível de evolução espiritual de cada um.

Respondendo à pergunta inicial: TODO KIUMBA É EGUM, NO ENTANTO, NEM TODO EGUM É KIUMBA.

Kiumbas são espíritos mais atrasados em sua evolução, são considerados como negativos. Muitas das vezes esses espíritos se passam por entidades em locais que desconhecem a verdadeira essência dos espíritos trabalhadores da Umbanda, trazendo mensagens e pensamentos negativos, normalmente se passam por Exus, o que pode denegrir a imagem dos Exus guardiões, porém dão o nome justamente para criar conflito entre religiões e trazer discórdia para aqueles com menos conhecimento.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Ser Umbandista

Ser Umbandista


Umbanda vem pregar os mesmos preceitos que as outras religiões buscando a paz espiritual e o amor que existe em cada ser encarnado.


Ser filho de Umbanda é aprender com os espíritos mais evoluídos sobre a fé, amor, conhecimento justiça, lei, evolução e geração.

Ser umbandista é não ter vergonha de ser identificado como um, aprendendo a lidar com as opiniões contrárias e entendendo que cada um tem seu modo de visualizar as coisas.

Ser umbandista é fazer os trabalhos espirituais com amor, visando sempre a ajudar com caridade ao próximo. 

Entender que Umbanda não é aquele terreiro que você frequenta e sim todos os terreiros que comunicam da mesma fé, formando uma só religião.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O trabalho continuado da Umbanda

O trabalho continuado da Umbanda


Na maioria das vezes, quando vamos à procura da Umbanda, temos dois grandes motivos: um deles pode ser a curiosidade, sempre associada àquele pezinho atrás de desconfiança e de medo; um outro motivo pode ser o desespero, quando não encontramos uma solução para nossos problemas e nossa vida está de cabeça para baixo.

Independente do motivo da primeira visita a um terreiro Umbandista, sendo a curiosidade ou a necessidade, sempre ficamos com a pulga atrás da orelha e uma dúvida: “será que eu volto?” 

Mesmo que sua resposta seja SIM (me apaixonei e quero todos os dias) ou NÃO (não faz muito meu tipo), temos que ter a consciência de uma coisa, o trabalho realizado na Umbanda é contínuo e progressivo, mas como isso funciona?

Trabalhemos com exemplo para melhor entendimento: suponhamos que um Exu lhe passe orientações para um banho, o qual inclui: arruda, marafo, cravo da índia, canela, muitos tipos de sementes diferentes, acender muitas velas vermelhas e pretas; e naquele mesmo dia (ou na semana) um Preto Velho lhe passe um outro trabalho, o qual consiste em apenas acender uma vela branca para Olorum

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Manipulação energética

Manipulação energética


Desde criança, nossos pais nos ensinaram a orar, fazer pedidos no dia do nosso aniversário, tomar chás e elixires. Todas essas práticas milenares, na verdade, nada mais são senão a manipulação de energia, que também é chamada de magia. Mas para entenderemos como isso funciona, primeiro precisamos entender o conceito de magia.

Magia é a capacidade de transformar, mudar, alterar e ou modificar energias, situações e vibrações; que pode também ser retirada de materiais, como ervas, flores, gemas, tabaco, álcool; ou dos elementos principais (água, terra, fogo e ar). Também podem ser utilizadas velas, símbolos ou ícones, roupas ou objetos pessoais, fotos, o próprio fluido vital (prãna) entre outros, aliados à vontade daquele que realiza o ato de manipulação ou magnetização.

Dentro de um terreiro de Umbanda, vemos a todo momento essas ações na firmeza de vela, no toque do atabaque, no bater de palma, no estalar de dedos, na defumação, no bater cabeça e etc. Essas manipulações são feitas tanto para dar proteção aos presentes, quanto para a realização e sustentação dos trabalhos necessários.