Liberdade de Consciência
Em continuação ao estudo sobre o Livro dos espíritos, neste texto trataremos sobre a ‘’LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA’’. Assim como dito no livro, a Liberdade de consciência é um pensamento íntimo, liberdade de pensar e acreditar no que para si próprio é a verdade e o certo.
Kardec deixa claro que assim como os homens têm suas leis para que com elas se regulem as relações entre eles próprios, Deus também tem suas próprias leis para julgar a consciência de cada homem. Sendo então, Deus é o único que pode julgar os pensamentos do homem.
O livro frisa que deve ser respeitada toda e qualquer crença que conduz à prática do bem. Aquele que não respeita está faltando com a caridade e está atentando contra a liberdade do pensamento.
Então gera dúvida em relação às crenças que perturbam a sociedade. É esclarecido que reprimir os atos externos que perturbam a sociedade não é ir contra a liberdade de consciência e que pode sim haver obstáculos em relação àquela crença seja cultuada de forma imoral.
É explícito também que devemos tentar conduzir pessoas, que seguem doutrinas maldosas ou que se desviaram para falsos princípios, de uma forma doce e persuasiva, a uma doutrina que segue seus princípios corretos praticando apenas o amor e a caridade.
Como dito no livro, todas as doutrinas têm em si a crença de sua própria verdade. Assim como a liberdade de consciência, não podemos julgar e forçar que mudem de opinião em relação a sua doutrina imoral.
Saberemos distinguir uma doutrina boa da forma em que se é praticada. Uma doutrina composta por homens de bem, que se pratique o amor e caridade de uma forma pura, assim sendo como exemplo Jesus que sempre tentou passar sua visão de uma forma pura e doce.
Como na nossa querida Umbanda, também sempre é falado que devemos sempre respeitar toda e qualquer outro tipo de culto religioso, para assim também sermos respeitados. De nada adianta se pregar o amor e a caridade, se não se respeita um irmão que apenas tem um ponto diferente do nosso.
Ana Clara de Logunam
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