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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Provas de Riqueza e de Miséria

Provas de Riqueza e de Miséria 

Alguma vez  em sua vida você já indagou o porquê de Deus permitir a concentração de riquezas  nas mãos de alguns e ao mesmo tempo tanta pobreza nas mãos de outros?  Esse questionamento é esclarecido pela espiritualidade através do Livro dos Espíritos, em seu capítulo IX, Livro III, e vem intitulado como “Provas de riqueza e de miséria”.

Antes de adentrarmos no assunto, é necessário que nos recordemos de duas premissas: A Primeira é a de que reencarnamos com o propósito de evolução do espírito e a segunda é a de que Deus é soberanamente bom e justo. 

Logo, as condições de existência da vida do Ser enquanto encarnado, além de alicerçadas na bondade e justiça Divinas, são molas propulsoras do desenvolvimento do espírito. 


As provas da reencarnação, muitas das vezes escolhidas pelos próprios Espíritos,  variam conforme a necessidade de depuração da alma em algum ponto específico. E com as provas de riqueza e de pobreza não é diferente, pois propiciam ao homem  sentimentos diversos.

A pobreza, se não enfrentada com resignação, pode levar o homem à lamúria contra o Pai Maior. A riqueza e o poder podem levar o indivíduo a tentações e às paixões que o afastam da ascensão espiritual e, mesmo possuindo ferramentas para auxiliar o próximo e fazer o bem, pode ser que não o faça, tornando-se “ egoísta, orgulhoso e insaciável. Com a riqueza, suas necessidades aumentam e ele nunca julga possuir o bastante para si unicamente.”


É indispensável que tenhamos consciência de que são nas situações cotidianas que iremos aplicar o que aprendemos com o evangelho de Jesus e com os ensinamentos adquiridos na vivência da umbanda. 

Se o momento é de crise, seja em qual aspecto for, financeiro, emocional, ou físico,  por exemplo, todos nós precisamos nos entregar à Providência Divina, sabendo que para Ele nada é impossível. Se é tempo de calmaria e bonança, devemos agradecer a Deus  e estender a mão àquele que clama e necessita   de nosso amor.


Natália de Iemanjá

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