Limite do Trabalho, Repouso
O capítulo III do Livro dos Espíritos trata da Lei do Trabalho e nas próximas 4 perguntas será tratado de forma minuciosa a respeito do limite do trabalho e repouso.
O repouso é essencial para quem trabalha, para descanso do corpo, enquanto matéria. No mesmo repouso, é dada liberdade à mente para elevar acima da matéria. Mas em contrapartida o limite do trabalho, Deus deixa a cargo do homem, ou seja, cada um entende e impõe seu próprio limite dentro da sua disposição e vontade. Neste sentido ainda, todos têm direito de repousar durante a velhice, e da mesma forma, este limiar será diferente a cada ser.
A quem é detentor de autoridade e economicamente superior é defeso que explore trabalho excessivo. Caso o faça, estará incorrendo em transgressão às leis de Deus, por não se tratar de postura moral.
Dentro do preceito da Umbanda de sempre ter em mente o amor e a caridade, mais uma vez somos lembrados neste trecho: “O forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei da caridade.” Em suma, a mensagem que o excerto acima citado deixa é a que trabalharemos sim, uns para os outros, estaremos juntos, uns pelos outros, mas cada ser dentro do seu limiar. Pois nem justo, nem moral é sequer aceitar que alguém trabalhe além do próprio limite e ainda sem descanso.
Tais afirmativas se confirmam dentro do terreiro de Umbanda, quando um médium de incorporação trabalha incorporado com seu guia, dando consulta. Mas sempre há respeito do seu guia quando o médium está com alguma enfermidade física e até mesmo psíquica. Quando reparamos algum tipo de enfermidade, aquele guia sempre se recolhe e trabalha somente em plano espiritual.
Sigamos trabalhando em nosso tempo, no nosso limite, em conformidade com a lei de Deus e ao máximo respeito a nossos irmãos em Terra e aos nossos guias espirituais.
Adriele de Iansã
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