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terça-feira, 16 de junho de 2020

Justiça da reencarnação


Justiça da reencarnação


Dando sequência ao nosso estudo sobre o livro dos espíritos, analisaremos as informações contidas no livro 2 capítulo 4- Justiça da Reencarnação.
Kardec pergunta aos Espíritos Reveladores em que se baseia o Dogma da Reencarnação e é então esclarecido. Na justiça de Deus e na Revelação (Os dez mandamentos, os ensinamentos transmitidos por Jesus Cristo e a revelação do espiritismo). Dizem ainda que Deus é bondade e seria diferente de sua essência punir eternamente um espírito, dessa forma Ele sempre deixa uma porta aberta para que possamos por meio de experiências, alcançar um novo de grau de evolução aprendendo com os erros.
O codificador da doutrina espírita comenta sobre o ensinamento passado, dizendo que todos os espíritos têm por destino a perfeição e a vida no plano físico é uma ferramenta para que possamos alcançá-la. A reencarnação sustentada na justiça divina se torna o principal pilar de esperança, dessa forma um erro nunca será eterno, teremos sempre quantas chances forem necessárias para aprender, entender e corrigir o erro cometido.
É possível encontrar vários pontos em comum entre o ensinamento transmitido pela doutrina Kardecista e a Umbanda por nós praticada, por exemplo, ao analisarmos o momento da anunciação da Umbanda no plano físico pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, temos a orientação de que a religião seguiria os ensinamentos de nosso senhor Jesus Cristo.


A visão passada pelos espíritos reveladores vai de encontro com os ensinamentos umbandistas, estamos na Terra como seres encarnados para que possamos corrigir erros cometidos em vivências anteriores. Isso ocorre também com os guias que nos acompanham e auxiliam em nossos trabalhos ao se colocarem à disposição para nos ajudar com toda humildade e amor, estão também caminhando na evolução espiritual.
Voltemos nosso pensamento para os tempos da escravidão, não é lógico pensarmos que Deus permitiria que um ser por ele criado fosse torturado à revelia. Através da reencarnação Deus da chance para que até mesmo o torturador se arrependa, enxergue seus erros e possa corrigi-los. Um escravo em uma passagem encarnado, pode ter sido um senhor de escravos impiedoso em outra, obtendo dessa forma a oportunidade de apreender com os atos que cometeu.
Sempre que nos desviamos do amor e caridade, estamos nos desviando do caminho natural de nossa evolução. Os nossos atos enquanto encarnados serão analisados por Xangô e seus representantes da justiça de divina, para que tenhamos sempre a oportunidade de melhorar.

“Não se acerta se não errar”

Pedro” de Xangô


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