Justiça da reencarnação
Dando sequência ao nosso estudo sobre o livro
dos espíritos, analisaremos as informações contidas no livro 2 capítulo 4- Justiça
da Reencarnação.
Kardec pergunta aos Espíritos Reveladores em
que se baseia o Dogma da Reencarnação e é então esclarecido. Na justiça de Deus
e na Revelação (Os dez mandamentos, os ensinamentos transmitidos por Jesus
Cristo e a revelação do espiritismo). Dizem ainda que Deus é bondade e seria
diferente de sua essência punir eternamente um espírito, dessa forma Ele sempre
deixa uma porta aberta para que possamos por meio de experiências, alcançar um
novo de grau de evolução aprendendo com os erros.
O codificador da doutrina espírita comenta
sobre o ensinamento passado, dizendo que todos os espíritos têm por destino a
perfeição e a vida no plano físico é uma ferramenta para que possamos
alcançá-la. A reencarnação sustentada na justiça divina se torna o principal
pilar de esperança, dessa forma um erro nunca será eterno, teremos sempre
quantas chances forem necessárias para aprender, entender e corrigir o erro
cometido.
É possível encontrar vários pontos em comum
entre o ensinamento transmitido pela doutrina Kardecista e a Umbanda por nós
praticada, por exemplo, ao analisarmos o momento da anunciação da Umbanda no
plano físico pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, temos a orientação de que a
religião seguiria os ensinamentos de nosso senhor Jesus Cristo.
A visão passada pelos espíritos reveladores vai
de encontro com os ensinamentos umbandistas, estamos na Terra como seres
encarnados para que possamos corrigir erros cometidos em vivências anteriores.
Isso ocorre também com os guias que nos acompanham e auxiliam em nossos
trabalhos ao se colocarem à disposição para nos ajudar com toda humildade e
amor, estão também caminhando na evolução espiritual.
Voltemos nosso pensamento para os tempos da
escravidão, não é lógico pensarmos que Deus permitiria que um ser por ele
criado fosse torturado à revelia. Através da reencarnação Deus da chance para
que até mesmo o torturador se arrependa, enxergue seus erros e possa
corrigi-los. Um escravo em uma passagem encarnado, pode ter sido um senhor de
escravos impiedoso em outra, obtendo dessa forma a oportunidade de apreender
com os atos que cometeu.
Sempre que nos desviamos do amor e caridade,
estamos nos desviando do caminho natural de nossa evolução. Os nossos atos
enquanto encarnados serão analisados por Xangô e seus representantes da justiça
de divina, para que tenhamos sempre a oportunidade de melhorar.
“Não se acerta se não errar”
Pedro” de Xangô
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