Uso das ervas na Umbanda
As
ervas e plantas são usadas desde os tempos remotos da humanidade, podendo ser
utilizadas através de xaropes, chás, extratos, plastos, óleos, macerados,
pomadas entre outros. Seus princípios ativos são utilizados largamente pelas
indústrias farmacêuticas nos tempos modernos.
Em
nossa Umbanda, são transmitidos pelos guias diversos ensinamentos sobre a
utilização das ervas. Esse conhecimento passado pelos espíritos para a prática
da caridade ocorre tanto nas linhas da direita (Preto Velho, Caboclo e Erê),
quanto nas linhas da esquerda (Exu, Pombogira, Exu-mirim e pombogira-mirim). A
mesma erva pode ser utilizada de maneiras diferentes dependendo da linha de trabalho.
Como exemplo, podemos ter um chá de alecrim passado por um Preto Velho e o uso
de alecrim orientado por um Exu, cada linha terá um conhecimento sobre o uso dessa
erva para fins diferentes.
Podemos
atribuir algumas classificações com base no efeito que as ervas produzem em
nosso corpo físico e espiritual, como por exemplo, a polaridade: ativas e
passivas. As ativas são usadas principalmente para limpeza e descarrego por possuírem
ação absorvente. Possuem tons fortes como verde musgo e laranja, terminações
pontiagudas e cheiro forte, também podem ser chamadas de ervas quentes. Entre
as representantes deste grupo podemos citar a arruda, guiné e alho.
Já as
passivas (sendo também classificadas em mornas e frias) possuem ação
equilibradora, promovem estado de consciência mais harmonioso e saudável, atuam
principalmente no plexo solar e em neurotransmissores do sistema nervoso.
Possuem tons claros como verde, amarelo esmaecido... Exalam cheiros mais
agradáveis como erva cidreira, manjericão e poejo.
Outro
fator importante é o horário de coleta da erva pois a concentração de
ectoplasma presente nas plantas varia de acordo com a posição do sol. No
período da manhã, antes de 09:00 horas, o ectoplasma concentra-se nas raízes;
Entre as 09:00 e 15:00 horas sua concentração é maior nas folhas e flores; após
as 15:00 horas o fluxo de ectoplasma está mais concentrado no caule devido à
“descida” do bioplasma. Por esse motivo, é comum que os guias nos orientem a
colher as ervas em um período específico do dia.
E durante
as giras? Na maioria das casas de Umbanda as reuniões ocorrem durante a noite,
e neste caso, como ficaria a variação de ectoplasma das ervas? Os guias manipulam
as concentrações de fluido vital para o trabalho que será realizado,
concentrando as energias nas partes necessárias da erva.
No
culto aos orixás temos Ossaim, orixá das folhas. Ossaim é o ativador do axé
presente nas folhas e sempre que utilizarmos alguma erva em nossos trabalhos,
devemos pedir a ele que derrame sua essência divina, abençoando aquela planta para
que alcancemos o resultado desejado.
Pedro” de Xangô e
Larissa de Iansã
ResponderExcluirVocês já conhecem o site : https://banhosdeervasnaturais.com.br/ ele fala sobre
banhos de ervas
banho de boldo na umbanda