Pesquisar

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Natureza das Penas e Gozos Futuros


Natureza das Penas e Gozos Futuros
           
              Dando continuidade ao estudo da quarta parte do livro dos espíritos, capítulo dois, falaremos agora sobre a natureza das penalidades e dos prazeres futuros.
             
              Após a morte, as penalidades dos atos são sentidos com maior intensidade, uma vez que a matéria não sente mais as sensações. Há aqueles que, por pura ignorância e falta de conhecimento não acreditam que seus atos terão consequências após o desencarne, mas isso não os impedirá de sentir.
              Existem diversas consequências para aqueles espíritos que de alguma forma prejudicaram alguém ou a si mesmo quando encarnados, mas a maior tortura para eles é não poder mais satisfazer seus vícios e pensar que estão condenados a sofrer essa aflição para sempre. Eles vêm a felicidade dos justos e a causa da sua infelicidade e compreendem sua culpa, fazendo disso seu martírio.
              O culpado de atos perversos é condenado a estar na presença de sua vítima como forma de castigo até que tenha reparado suas faltas em novas existências, enquanto esse dia não chega, é perseguido pelo arrependimento de suas atrocidades. 
               A felicidade dos bons espíritos consiste em compreender a felicidade do próximo sem invejar, não alimentar sentimentos ruins como ódio, ciúme e ambição. Especialmente, consiste em conhecer todas as coisas para que possa transmitir seus conhecimentos a outros espíritos na esperança de ajudá-los, dessa forma não fazer com que sua felicidade seja egoísta. Quando o desapego espiritual é atingido, o ser é livre do peso de seus atos condenáveis pois venceu as provas a que ele próprio se submeteu e então pode se unir a espíritos que desfrutam da mesma sensação.

Resultado de imagem para libertando dos vicios

              Os espíritos perversos, por sua vez, procuram desviar do caminho do bem aqueles que são mais influenciáveis, encarnados ou não. No entanto, essa influência é maior sobre os encarnados pois são mais incentivados por paixões materiais, vícios e as coisas terrenas.
              Kardec questiona aos espíritos sobre a doutrina do fogo eterno, elas elucidam que o fogo remete ao símbolo da ação mais enérgica, sendo uma espécie de crueldade que os povos antigos imaginavam e que, ainda na contemporaneidade, alguns tomam como realidade. Os espíritos de luz ressaltam que não é necessário ter conhecimento do espiritismo para alcançar a elevação, mas a compreensão da espiritualidade ajuda o homem a ser melhor.
            Na Umbanda concordamos plenamente com esse raciocínio pois acreditamos que, independente da religião que se segue, o que assegura bom êxito no futuro é a prática do bem, do amor e da caridade. Qualquer caminho que nos conduza a prática do bem, é válido.
Larissa de Iansã

Nenhum comentário:

Postar um comentário