Natureza das Penas e Gozos Futuros
Dando continuidade ao estudo da quarta parte do livro dos espíritos, capítulo dois,
falaremos agora sobre a natureza das penalidades e dos prazeres futuros.
Após a morte, as penalidades dos atos são sentidos com maior intensidade, uma vez que
a matéria não sente mais as sensações. Há aqueles que, por pura ignorância e falta de conhecimento não acreditam que seus atos terão consequências após o
desencarne, mas isso não os impedirá de sentir.
Existem diversas consequências para aqueles espíritos que de alguma forma prejudicaram
alguém ou a si mesmo quando encarnados, mas a maior tortura para eles é não poder mais satisfazer seus vícios e pensar que estão condenados a sofrer essa aflição para sempre.
Eles vêm a felicidade dos justos e a causa da sua infelicidade e compreendem sua culpa, fazendo disso seu martírio.
O culpado de atos perversos é condenado a estar na presença de sua vítima como
forma de castigo até que tenha reparado suas faltas em novas existências, enquanto esse dia não chega, é perseguido pelo arrependimento de suas atrocidades.
A felicidade dos bons espíritos consiste em compreender a felicidade do próximo sem invejar, não alimentar sentimentos ruins como ódio, ciúme e ambição. Especialmente, consiste em conhecer todas as coisas para que possa transmitir seus conhecimentos a outros espíritos na esperança de ajudá-los, dessa forma não fazer com que sua felicidade seja egoísta. Quando o desapego espiritual é atingido, o ser é livre do peso de seus atos condenáveis pois venceu as provas a que ele próprio se submeteu e então pode se unir a espíritos que desfrutam da mesma sensação.
A felicidade dos bons espíritos consiste em compreender a felicidade do próximo sem invejar, não alimentar sentimentos ruins como ódio, ciúme e ambição. Especialmente, consiste em conhecer todas as coisas para que possa transmitir seus conhecimentos a outros espíritos na esperança de ajudá-los, dessa forma não fazer com que sua felicidade seja egoísta. Quando o desapego espiritual é atingido, o ser é livre do peso de seus atos condenáveis pois venceu as provas a que ele próprio se submeteu e então pode se unir a espíritos que desfrutam da mesma sensação.
Kardec questiona aos espíritos sobre a doutrina do fogo eterno, elas elucidam que o fogo remete
ao símbolo da ação mais enérgica, sendo uma espécie de crueldade que os povos antigos imaginavam e que, ainda na contemporaneidade, alguns tomam como realidade. Os espíritos de luz
ressaltam que não é necessário ter conhecimento do espiritismo para alcançar a elevação, mas a compreensão da espiritualidade ajuda o homem a ser melhor.
Na Umbanda concordamos plenamente com esse raciocínio pois acreditamos que, independente da religião que se segue, o que assegura bom êxito no futuro é a prática
do bem, do amor e da caridade. Qualquer caminho que nos conduza a prática do bem, é válido.
Larissa de Iansã
Nenhum comentário:
Postar um comentário