Intervenção de Deus nas Penas e Recompensas
Dando continuidade ao estudo do Livro dos Espíritos, trataremos agora das informações contidas no livro 4, capítulo 2 “ Intervenção de
Deus nas penas e recompensas”.
Inicialmente, Kardec questiona sobre a importância dada por Deus a cada homem, se cada homem é realmente importante e se Deus cuida de cada um, de cada passo, visto que
a Grandeza de Deus é incalculável e nós somos minúsculos. Os espíritos reveladores orientam que Deus cuida de cada detalhe de sua criação e que nada é insignificante
aos olhos D’ele e da sua bondade.
Posteriormente, Kardec indaga sobre a importância dada por Deus aos nossos atos, para nos punir
ou recompensar, e se tais atos não são insignificantes para a grandeza de Deus. Os Espíritos então esclarecem que Deus traçou limites através de sua lei, a punição está
nos limites, todos os excessos irão gerar consequências, como doenças e muitas vezes a morte. As punições são de nossa total responsabilidade, quando tentamos ultrapassar a linha da
lei de nosso Criador. Deus em sua bondade infinita, envia até nós espíritos que nos possa inspirar a seguir sempre no caminho D´Ele.
Os ensinamentos contidos no capítulo acima, se assemelham com a doutrina Umbandista. Todos
os atos por nós realizados são avaliados durante todo o tempo, a lei dos Homens não é a mesma de Deus. No culto aos Orixás temos Ogum e Xangô, representantes da lei e da justiça
divina, quando nossos atos, palavras, pensamentos e hábitos se desviam da lei e da justiça de Deus não teremos bons frutos. Não se pode plantar laranja e esperar que nasçam morangos.
Os guias que nos acompanham estão ao nosso lado durante toda nossa caminhada, nos amparando
e intuindo sempre para o caminho do amor, da caridade e da fé. Porém muitas vezes nossos olhos e ouvidos se fecham para eles, muitas vezes estamos com a vibração tão baixa devido aos excessos
cometidos que o som de nossos pensamentos nos ensurdece, nossa visão se embaça e não conseguimos deixar que nos auxiliem.
Olorum nos dá sempre, a cada segundo, a chance para sermos melhores e nos aproximarmos dele,
e em sua perfeição infinita, não nos carrega em nossa caminhada, mas nos ensina a andar junto dele.
Pedro” de Xangô
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