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quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Intervenção de Deus nas Penas e Recompensas


Intervenção de Deus nas Penas e Recompensas

              Dando continuidade ao estudo do Livro dos Espíritos, trataremos agora das informações contidas no livro 4, capítulo 2 “ Intervenção de Deus nas penas e recompensas”.

              Inicialmente, Kardec questiona sobre a importância dada por Deus a cada homem, se cada homem é realmente importante e se Deus cuida de cada um, de cada passo, visto que a Grandeza de Deus é incalculável e nós somos minúsculos. Os espíritos reveladores orientam que Deus cuida de cada detalhe de sua criação e que nada é insignificante aos olhos D’ele e da sua bondade.
              Posteriormente, Kardec indaga sobre a importância dada por Deus aos nossos atos, para nos punir ou recompensar, e se tais atos não são insignificantes para a grandeza de Deus. Os Espíritos então esclarecem que Deus traçou limites através de sua lei, a punição está nos limites, todos os excessos irão gerar consequências, como doenças e muitas vezes a morte. As punições são de nossa total responsabilidade, quando tentamos ultrapassar a linha da lei de nosso Criador. Deus em sua bondade infinita, envia até nós espíritos que nos possa inspirar a seguir sempre no caminho D´Ele. 

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              Os ensinamentos contidos no capítulo acima, se assemelham com a doutrina Umbandista. Todos os atos por nós realizados são avaliados durante todo o tempo, a lei dos Homens não é a mesma de Deus. No culto aos Orixás temos Ogum e Xangô, representantes da lei e da justiça divina, quando nossos atos, palavras, pensamentos e hábitos se desviam da lei e da justiça de Deus não teremos bons frutos. Não se pode plantar laranja e esperar que nasçam morangos.
              Os guias que nos acompanham estão ao nosso lado durante toda nossa caminhada, nos amparando e intuindo sempre para o caminho do amor, da caridade e da fé. Porém muitas vezes nossos olhos e ouvidos se fecham para eles, muitas vezes estamos com a vibração tão baixa devido aos excessos cometidos que o som de nossos pensamentos nos ensurdece, nossa visão se embaça e não conseguimos deixar que nos auxiliem.
              Olorum nos dá sempre, a cada segundo, a chance para sermos melhores e nos aproximarmos dele, e em sua perfeição infinita, não nos carrega em nossa caminhada, mas nos ensina a andar junto dele.
Pedro” de Xangô


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