Manifestações físicas: mesas girantes
Neste texto abordaremos um contexto da doutrina
espírita que está expresso no Livro dos Médiuns, capítulo II da segunda parte- Manifestações
físicas: mesas girantes.
Sendo assim o assunto que irá se desenvolver ao
longo do texto é sobre as diferenças entre as participações mediúnicas no
espiritismo e na umbanda, por conseguinte também se desenvolverá sobre a
doutrina das mesas girantes e os preceitos exigidos para uma manifestação.
Para entendermos as diferenças das participações mediúnicas no espiritismo e na umbanda temos que começar a falar um pouco sobre o começo das manifestações físicas por meio das mesas girantes, sendo esse fenômeno da doutrina espírita. As mais “recentes” manifestações físicas foram através das mesas girantes, uma vez que por meio delas os médiuns se reuniam e entravam em contato com o plano espiritual fazendo com que as mesas e objetos a sua volta se mexessem e estralassem, sendo essa a maneira com que as manifestações físicas eram demonstradas.
No começo dessas reuniões várias pessoas iam até
os salões onde aconteciam tais fenômenos e admiravam como uma forma de
distração, com o tempo as mesas girantes foram perdendo o interesse para a
sociedade, de tal maneira que passou a “moda” e começaram a julgar esses
acontecimentos.
Até mesmo os criteriosos e observadores deixaram
de acompanhar e começaram a desprezar as mesas girantes, uma vez que perceberam
que aquele fenômeno era algo sério e que iria prevalecer por um bom tempo e,
com medo das consequências, começaram a menosprezar essa doutrina. O espiritismo
foi alvo de preconceitos e rejeição, tal como a Umbanda, devido a acontecimentos
dessa natureza.
Agora que explicamos sobre como funcionavam as
manifestações físicas das mesas girantes, vamos entender sobre a participação
mediúnica. No fenômeno espírita os médiuns deveriam participar da mesa girante
para descobrir se realmente possuíam mediunidade e se poderiam novamente
participar das reuniões, aqueles que não fossem médiuns não eram aceitos para
participar.
Na umbanda considera-se que todas as pessoas são
médiuns, alguns tem a mediunidade mais aflorada e outros que ainda precisam desenvolvê-la.
Existem várias formas de mediunidade e cada pessoa desenvolve aquela que tenha
maior necessidade no momento.
Tanto no espiritismo, quanto na umbanda, existem
preceitos que devem ser cumpridos e que seguem o mesmo raciocínio. Na hora da
realização das manifestações é obrigatório ter recolhimento, absoluto silêncio
e o mais importante, paciência e concentração para entrar em contato com o
espiritual.
Espero ter ajudado com os seus estudos. Axé!
Lívia de Obaluaê
👏🏼👏🏼🙌🏼
ResponderExcluirmuito bom
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