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terça-feira, 6 de julho de 2021

Manifestações físicas: mesas girantes

 

Manifestações físicas: mesas girantes

 

Neste texto abordaremos um contexto da doutrina espírita que está expresso no Livro dos Médiuns, capítulo II da segunda parte- Manifestações físicas: mesas girantes.

Sendo assim o assunto que irá se desenvolver ao longo do texto é sobre as diferenças entre as participações mediúnicas no espiritismo e na umbanda, por conseguinte também se desenvolverá sobre a doutrina das mesas girantes e os preceitos exigidos para uma manifestação.

Para entendermos as diferenças das participações mediúnicas no espiritismo e na umbanda temos que começar a falar um pouco sobre o começo das manifestações físicas por meio das mesas girantes, sendo esse fenômeno da doutrina espírita. As mais “recentes” manifestações físicas foram através das mesas girantes, uma vez que por meio delas os médiuns se reuniam e entravam em contato com o plano espiritual fazendo com que as mesas e objetos a sua volta se mexessem e estralassem, sendo essa a maneira com que as manifestações físicas eram demonstradas.



No começo dessas reuniões várias pessoas iam até os salões onde aconteciam tais fenômenos e admiravam como uma forma de distração, com o tempo as mesas girantes foram perdendo o interesse para a sociedade, de tal maneira que passou a “moda” e começaram a julgar esses acontecimentos.

Até mesmo os criteriosos e observadores deixaram de acompanhar e começaram a desprezar as mesas girantes, uma vez que perceberam que aquele fenômeno era algo sério e que iria prevalecer por um bom tempo e, com medo das consequências, começaram a menosprezar essa doutrina. O espiritismo foi alvo de preconceitos e rejeição, tal como a Umbanda, devido a acontecimentos dessa natureza.

Agora que explicamos sobre como funcionavam as manifestações físicas das mesas girantes, vamos entender sobre a participação mediúnica. No fenômeno espírita os médiuns deveriam participar da mesa girante para descobrir se realmente possuíam mediunidade e se poderiam novamente participar das reuniões, aqueles que não fossem médiuns não eram aceitos para participar.

Na umbanda considera-se que todas as pessoas são médiuns, alguns tem a mediunidade mais aflorada e outros que ainda precisam desenvolvê-la. Existem várias formas de mediunidade e cada pessoa desenvolve aquela que tenha maior necessidade no momento.  

Tanto no espiritismo, quanto na umbanda, existem preceitos que devem ser cumpridos e que seguem o mesmo raciocínio. Na hora da realização das manifestações é obrigatório ter recolhimento, absoluto silêncio e o mais importante, paciência e concentração para entrar em contato com o espiritual.

Espero ter ajudado com os seus estudos. Axé!

Lívia de Obaluaê

 

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