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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Intuição das penas e gozos futuros

Intuição das penas e gozos futuros 


No capítulo 2 da quarta parte do Livro dos espíritos, recebemos orientações a respeito de punições e recompensas futuras. 
Inicialmente é esclarecido de onde vem a crença de que existem punições e recompensas futuras e tem como resposta que pressentimos isso, nosso espírito nos permite lembrar inconscientemente de que após a vida encarnada somos punidos ou recompensados por nossas ações, dependendo da natureza de nossos atos.  Temos o livre arbítrio para escolher ouvir ou não essa voz interior. 
Kardec então levanta a  questão sobre qual sentimento domina a maioria dos homens no momento da morte: dúvida, medo ou esperança e a resposta é simples. Para aqueles sem fé, a dúvida; para aqueles que carregam culpa, o medo; e para os homens de bem, a esperança.
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Cada um escolhe como passar pela vida terrena. Há quem escolha o caminho da razão, da sabedoria divina e leve uma vida justa e, há quem escolhe o caminho dos vícios (quando falamos de vícios, estamos nos referindo aos sentimentos egoístas e excessivos),  esquecendo-se que será responsabilizado pelos seus atos. Kardec pondera que bons e maus coabitam mas não podem ser confundidos e que Deus determinará suas sentenças no plano espiritual.
Na umbanda temos os guias espirituais que sempre reforçam essa questão de causa e efeito e que nos intuem a agir com amor. Ao contrário do que diz no livro, aprendemos que a  lei divina é tão perfeita que não será Olorum quem nos punirá dos maus atos, e sim nossa própria consciência culpada quando estivermos no umbral e, a culpa perdurará por quanto tempo for necessário, até que consigamos nos perdoar para ir em busca da luz.
Larissa de Iansã

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