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terça-feira, 10 de junho de 2025

Introdução a linguagem do Tupi antigo

 Introdução a linguagem do Tupi antigo

Os portugueses chegaram ao Brasil por volta de 1500, nessa época era utilizado diversas línguas em todo o território. Dessa forma era divido as linguagens por ambientação onde cada grupo se encontrava residindo, considerando tal conhecimento, é necessário apresentar a língua Tupi, reconhecida pelos Estrangeiros de Língua Brasílica. A presente forma de comunicação pelos índios era muito falada nas regiões costeiras ou próximo destas, onde foram fundadas as principais vilas brasileiras, que atualmente encontra-se uma população gigantesca, com milhões de habitantes.

O que é designado como Tupi-Guarani, é também conhecida como uma linguagem, entretanto, diferentemente do que é apresentado como língua Tupi-Antigo, considerando que ambas são línguas que eram faladas pelos nativos de regiões distintas, bem estando em uma mesma família linguística. A língua Tupi-Antigo não foi a única que teve conexão com os Portugueses, entretanto, foi essa a língua mais habitável pelos estrangeiros, por onde eles aprenderam e buscaram se comunicar através dela. Dessa forma, foi a presente linguagem que os colonizadores se empreenderem em aprender e utilizar por um longo tempo. 

Assim, considerando todo o arcabouço cultural, o Tupi-Antigo é considerado a língua indígena clássica do país, uma vez que representa as comunicações iniciais entre os estrangeiros e os que já habitavam a região. Alguns jesuítas compreenderam em elaborar regras gramaticais para se adaptarem à língua aprendida com os indígenas, conforme feito pelo José de Anchieta e Luís Figueira, publicando o mesmo em 1595 e 1621, respectivamente.

A linguagem Tupi ainda está presente nos momentos atuais, seja de uma forma cultural ou até mesmo no nosso dia a dia, ao utilizar expressões recorrentes, como paca, capivara, tatu, jacaré-açu, cotia, perereca, guará, ubá, maniva, taquara, pindoba, pipoca, pirão, pururuca, mandioca, puba, expressões como “ficar com nhenhenhém”, “estar jururu”, “chorar as pitangas”, “ir para a cucuia” etc. É relacionado também a nome para coisas, lugares e objetos, como Jabaquara, Tatuapé, Itaquera, Piratininga, Bertioga, Itanhaém, Paraguaçu, Cuiabá, Curitiba, Pará, Paraná, Sergipe, Paraíba etc., e na antroponímia, em nomes como Juçara, Moema, Iracema, Maiara etc., além de ter dado contribuições sui generis à literatura e à história de nosso país.

A presente língua é de suma importância para a sociedade até os dias atuais, trazendo recordações históricas e culturais, além de nos relembrar a utilização no dia a dia.

Axé. 

Lívia de Obaluaê. 


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