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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Sentimentos - Paixão na visão espiritual

 Sentimentos - Paixão na visão espiritual

No presente texto venho relatar uma passagem no Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, em que pese o que está representado pelo capítulo 12- da perfeição moral, terceiro tópico, o qual retrata sobre as Paixões.

A primeira pergunta respondida pelo espírito, ao ser questionado sobre a natureza originária da Paixão, explicando questões inerentes a ela, juntamente com a segunda pergunta, constando sobre o limite da Paixão ao ponto de se tornarem más. “907. Será substancialmente mau o princípio originário das paixões, embora esteja na natureza? Não, a paixão está no excesso de que se acresce a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal. 908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?

As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmo, ou para outrem.” De tal maneira, é a partir desses pensamentos em que é necessário observar a importância do equilíbrio em nosso dia a dia. Além de buscar boas maneiras para praticar nossas ações, uma vez que a partir do momento em que não é representado atitudes positivas, aquilo em que está prestes a proporcionar um retorno, perceberá a sua forma de baixo grau a ser devolvido, considerando os meios utilizados para obtenção de algo desejado.





Primordialmente, a paixão é algo positivo e inerente do homem, entretanto, a partir do momento em que é utilizada para meios próprios os quais poderiam gerar perigo de dano a outrem ou para si mesmo, contraria o seu objetivo base.  Deixando-se levar por questões rasas que dizem respeito apenas ao dia a dia, colocando em pauta somente questões terrenas, sem se importar com o espiritual ou real essência do sentimento bruto. As causas negativas, sejam quais forem, estão inseridas no excesso, não somente por ser ou não, mas ao que representa a atitude em desequilíbrio apresentada pelo homem, considerando que até mesmo boas ações ou bons sentimentos também atrai para si questões negativas quando utiliza de forma soberba e sem preparo, levando ao rompimento da ação.

No Livro dos Espíritos, toda paixão que aproxima o homem da natureza animal afasta-o da natureza espiritual, atraindo a importância do equilíbrio e senso ao realizar atitude referente ao tema. Em um sentimento natural há que se ter trabalhado todos os dias para que não haja rompimento do homem com atitudes de cunho egoísta e vaidoso. A paixão ora apresentada não somente se refere a questões de romance perante o próximo, mas também com os seus próprios objetivos e quereres do dia a dia, a serem também relacionados ao sentimento da paixão, conforme apresentado acima. Sendo assim, as paixões sejam averiguadas e tomadas de forma equilibrada e conexa com a realidade, para que assim possa haver a real utilização dos termos apresentados na forma limpa e natural do sentimento.

Lívia de Obaluaê







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