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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Poder das ervas de acordo com o Pai Joaquim de Aruanda

Poder das ervas de acordo com o Pai Joaquim de Aruanda



As ervas, segundo o pai Joaquim de Aruanda, são responsáveis por muitos trabalhos feitos dentro da religião umbanda e têm muitas propriedades, tanto na parte de limpeza, de energizamento como a de cura. Porém, se deve prestar bastante atenção nas atribuições de cada erva, pois, se usadas da forma errada, em vez de ajudar podem causar um mal maior.


Na umbanda, utilizam-se diversas ervas como, por exemplo, arruda, guiné, alecrim, poejo, alfazema, aroeira, manjericão, dentre outras e hoje quero trazer ao leitor algumas lições passadas pelo Pai Joaquim de Aruanda:

Todas as vezes que se for apanhar uma erva para fazer um banho, é necessário se pedir licença, conversar com a planta e esperar aproximadamente 5 minutos para poder se arrancar a planta. Esse tempo serve para que a mesma se prepare para aquela retirada, pois, de acordo com o pai Joaquim, as plantas sentem e escutam tudo. E com apenas um galho da planta já se faz muita coisa, não sendo necessário se arrancar uma touceira. Além disso, cada pessoa tem que ter o seu próprio material para essa retirada e para poder plantar também como , por exemplo, uma faquinha, uma pá ou um alicate, sendo importante que a pessoa coloque boas vibrações nesses instrumentos antes de utilizá-los.

De acordo com o Pai Joaquim de Aruanda, é necessário se tomar muito cuidado com os banhos, pois caso se misture uma erva quente com uma erva fria, isso pode, em vez de ajudar, atrapalhar o campo vibratório da pessoa. Isso depende de cada médium e de cada trabalho realizado, portanto sempre é importante se consultar alguma entidade antes dos banhos e de preferência nunca tomá-los sem a devida orientação.

Existem ervas quentes, ervas frias e ervas mornas:

ERVAS QUENTES

Vamos chamar de "ervas quentes" as ervas fortes cuja atuação energética é agressiva. Elas têm alto poder de limpeza, todavia, seu uso excessivo pode causar buracos ou rompimentos em nossa áurea e campo energético. Devem ser usadas com moderação. São elas:

- Fumo, Bagaço de cana, Casca de Jurema Preta, Guiné, Arruda, Casca de Alho, Angico, Dandá, Beladona, Aroeira, Peregum, Pimenta, Losna, Alpiste, Cipó Cruz, Cânfora, Folha de Chorão, Pinhão Roxo (muito indicada para quebra de amarrações e magia negra)

ERVAS MORNAS

Vamos chamar de "ervas mornas" as ervas que atuam de forma equilibradoras de energia, são ervas que não agridem, pelo contrário, atenuam efeitos negativos de ervas quentes. São ervas que ajudam a reconstruir a nossa energia, o nosso campo astral, nosso campo magnético, nossa áurea, etc. São elas:

- Folha de Manga, Arlecrin, Sávia, Alfazema, Cipó Caboclo, Calêndula, Macaca, Samambaia, Hortelã, Pitanga, Levante, Manjericão, Camomila, Tapete de Oxalá, Erva Doce, Macela do Campo

ERVAS FRIAS

Vamos chamar de "ervas frias" as ervas de uso específico, ervas que trazem energias em um determinado campo magnético. Como por exemplo:

Ervas frias "Atratoras"
- Rosa Vermelha, Rosa Laranja, Artemísia, Malva, Amora, Maçã, Canela, Canelinha, Cravo da Índia 

Ervas frias "Energéticas"
- Girassol, Emburana, Folha de Café, Guaraná, Jurubeba, Nó de Cachorro

Ervas frias "Calmantes"
- Capim Cidreira, Maracujá, Abacaxi, Melissa, Valeriana, Pêssego, Beterraba

Ervas frias são aquelas não são agressivas como as ervas quentes e seus benefícios vão além de equilibrantes como as ervas mornas. Elas atuam especificamente em um determinado campo magnético.


Ressalta-se que pode ocorrer de em outra parte do mundo não se ter uma erva que existe no Brasil, porém vai existir uma outra erva que se equipare à desejada, pois nem todas as regiões do mundo, devido ao terreno, clima, tempo, terão todas as ervas usadas no Brasil, assim cada região usa a que tem.

Esses são alguns dos ensinamentos passados pelo querido Pai Joaquim de Aruanda sobre esse assunto tão importante para todos nós. Em textos posteriores iremos explicar, de forma específica, sobre cada erva mais utilizada dentro de nossa amada Umbanda.

Wiliam de Xangô

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