Objetivo da Adoração
Seguimos com os estudos sobre a obra de Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”. Hoje falaremos sobre o tema “O Objetivo da Adoração”, abordado no Livro III, capítulo 2 do livro. Em seus estudos, Kardec questiona sobre o objetivo da adoração que, segundo a definição do dicionário Aurélio:
Adoração
a.do.ra.ção
substantivo feminino. Do latim adoratio.onis. Ação de adorar, de prestar culto a um ser superior, a uma divindade; veneração: adoração ao Santíssimo Sacramento. Expressão de afeto, de carinho, de homenagem ou submissão.
Ao indagar à espiritualidade sobre a consistência da adoração, é dito-lhe que isso será a elevação do pensamento a Deus. Pela adoração, nossa alma se aproxima Dele, como resultado de um sentimento inato. Nascemos com tal sentimento, assim como a noção de divindade. A nossa consciência nos condiciona a adorar como forma de buscar a proteção de Deus.
Mas ora, e quem é ateu? Não adora? Pois sim, mesmo quem se diz ateu, crê que há algo superior que rege a vivência dos seres. Seja isso denominado de ciência, acaso, física ou universo. Esta noção de crer e acreditar é que definimos como adorar. A adoração está inerte aos seres. Faz parte da lei natural das coisas, e o homem já nasce com tal conceito formado dentro de si, independente dos caminhos que este vá tomar ao longo de sua vida, o sentimento de crer sempre estará presente.
Na umbanda, a adoração é fonte de controvérsias entre seus filhos. Muitos pensam que, por termos diversas fontes de adoração como, por exemplo, os chamados orixás, a religião é politeísta. Isso é inverídico, visto que acreditamos somente em um Deus, Zambi, Tupã, Olorum, Criador. Independente do nome que damos, nós umbandistas cremos somente em um Deus e os orixás são formas distintas da energia divina, então ao adorarmos Iansã ou Omolu, por exemplo, estamos adorando a Deus!
Axé a todos!
Diego de Oxóssi
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