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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Liberte-se daquilo que te prende, a pior versão de si mesmo

 Liberte-se daquilo que te prende, a pior versão de si mesmo 

Muitas vezes nem mesmo nos damos conta, mas velhos hábitos, que às vezes podem parecer inofensivos, nos impedem de abandonar o passado e que evoluímos como pessoas nos mais variados campos da vida. Como exemplo podemos citar um fanático por qualquer coisa, todo fanatismo é nocivo e deve ser combatido. Quando falamos em fanatismo, logo pensamos em religiosos que pensam ter a resposta para tudo e que demonizam os caminhos de “salvação” apontados pelas demais religiões, mas é muito mais amplo que isso. O fanatismo está presente no esporte, na política e em variados outros campos.

No futebol, muitas vezes, os fanáticos acabam mesmo a se agredirem e até a matar uns aos outros, na política não é diferente. O problema é que muitas vezes os fanáticos por um time de futebol e por uma ideologia política, não conseguem ver o quanto isso os faz mal. Perdem amizades, rompem laços familiares e muitas vezes agem de maneira contrária a seus valores, pois o fanatismo os cega. 

Muitas pessoas já têm uma conduta reta e buscam melhorar cada vez mais, mas é só assistir um jogo de futebol que despertam o pior de si. Logo após o jogo se tornam agressivos e mal-humorados, ainda mais quando o resultado não é condizente com suas expectativas. Temos que deixar claro que não estamos dizendo que o futebol em si é algo nocivo, mas para a pessoa que tem esse gatilho para ativar sua pior face, aí sim ele deve se desligar disso o máximo possível, pois isso só o faz mal. Na política então, muitas vezes se defende um candidato com unhas e dentes e na maioria das vezes quando esse chega ao poder faz tudo diferente do que estava no imaginário do eleitor, e mesmo assim os fanáticos toda eleição criam inimizades nos mais diversos meios tentando provar que o caminho que escolheu é o melhor.

Não é só o fanatismo que traz esses gatilhos para a pior versão de nós mesmos, os vícios também. Para um alcóolatra, a menor dose já desperta uma versão antiga dele, onde se esquece de tudo o que tem como meta dali em diante, onde se deixa levar por impulsos. E é assim também para os demais vícios, tanto em narcóticos, como de pornografia, sexo entre outros. Existem sim pessoas que fazem o uso moderado de tais substâncias e não perdem o controle, mas também existem diversas que abrem um portal e se deixam dominar pelo seu lado sombrio.

Esse texto tem como objetivo que tragamos a reflexão para nossas vidas, identifiquemos nossos gatilhos que despertam o pior de nós mesmos e lutemos para que consigamos superá-los e minimizar o máximo possível o contato com essas coisas que nos fazem mal.

Axé

Ricardo de Ogum Matinata