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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ancestralidade

 Ancestralidade

        A ancestralidade é trabalhada em diversos contextos nos dias de hoje. Remetendo-nos ao sentido de herança, fazendo lembrar nossos antepassados. A Umbanda, assim como diversas religiões, trazem este conceito, cultuando aquilo que nos antecede. Ao trabalhar a incorporação, não se traz apenas o arquétipo do Caboclo, do Preto Velho, do Marinheiro... Traz também a incorporação dos valores atribuídos a essas linhas de trabalho. A maioria de nossos antepassados foram índios ou escravos. Mas hoje, gostaria de trazer uma reflexão. 
    Quando pensamos em nossos antepassados o senso comum nos engana e nos faz pensar nos nossos antepassados desencarnados, mas você já honrou e agradeceu seus antecessores nesta vida, encarnados. Aqueles que vieram antes de você no seu trabalho ou em sua casa, seus familiares. Aqueles que andaram e abriram o caminho para que hoje você pudesse caminhar.
    Temos a tendência em diminuir a importância destas pessoas nas nossas vidas. Muitas vezes somos arrebatados pelo sentimento de que se alguém não faz mais parte de seu círculo, aquilo que ela fez deverá ser esquecido. No trabalho aqueles que vieram antes de você e não fazem mais parte da empresa, muitos colegas vão falar mal, vão apontar apenas os defeitos. Em nossas famílias, acontece da mesma forma. Devemos nos lembrar que eles também foram e continuam sendo importantes, sem eles você provavelmente não estaria ali. Cada planta de nosso jardim foi plantada por alguém, cada pedra de nossa casa foi colocada por alguém.
       E podemos ir mais além, nos aprofundando em nosso interior. Quem você foi ontem, na última semana, no último mês, último, ano na última década? Nada mais que um antepassado do que você é hoje. Hoje você se orgulha daquilo que foi ontem? E amanhã? Irá se orgulhar do que fez por você mesmo no passado?
    Em um Terreiro de Umbanda funciona da mesma forma. Nossa Tenda de Umbanda completa 8 anos de atividade em 2024, diversos membros já passaram por nossa casa, alguns continuam conosco desde a fundação, outros acabaram se desligando. Mas todos, sem dúvida nenhuma, foram extremamente importantes para os trabalhos que desenvolvemos hoje.
        Hoje gostaria de convidá-los a recordar aqueles que trilharam o caminho antes de você, lembrando das coisas que eles fizeram pelo todo e de suas contribuições para o seu presente. E também, para refletir sobre quem você foi ontem, quem é hoje e quem deseja ser amanhã
Axé
Pedro Maciel.’. de Xangô

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Controle dos Pensamentos

 Controle dos Pensamentos


Quem de nós amantes da religião Umbanda, nunca tiveram a honra em receber o compartilhamento desse aprendizado tão maravilhoso dos guias espirituais que é, sejam sábios em silenciar nos momentos de certeza e mais sábios ainda em controlar os pensamentos nos momentos de dúvida.
Na nossa caminhada terrena passamos por vários ciclos, onde a dúvida se torna morada de nosso subconsciente a todo momento, uma inquilina oportuna diante de certas situações, mas de grande valia para o crescimento espiritual e moral de cada um de nós, Onde devemos ter o discernimento necessário para controlar os nossos pensamentos.
Por mais que demonstramos fortes diante dos caminhos da vida, nos deparamos com momentos que nos mostram a nossa principal identidade e fragilidade diante de tudo e de todos. Somos um todo, onde estamos a todo instante aprendendo a ser pessoas melhores, para que juntos possamos deixar algum legado importante para aqueles que um dia irão ver e sentir a nossa presença como seus ancestrais.
Que saibamos lapidar a fé, o amor, a humildade, a paciência, a caridade, a temperança, a benevolência no coração e no pensamento de cada um de nós. Que possamos sempre acreditar na espiritualidade maior, que sempre tenhamos em nossos pensamentos que somos e sempre seremos o tudo, que temos dentro de nós a força de cada orixá que rege e movimenta o tudo diante do nosso GRANDIOSO universo. Que sejamos fortes e que tenhamos o total controle de tudo que nos faz bem.

Axé!

Renato de Ogum Sete Espadas



quinta-feira, 18 de abril de 2024

LogunEdé

 LogunEdé, o príncipe guerreiro

    Conhecido em terras iorubanas como grande guerreiro caçador, LogunEdé é filho de Oxum, e tem sua paternidade variada de acordo com a região em que é cultuado, aqui, o consideramos filho de Oxóssi. 
    Os cultos religiosos trazidos com escravos africanos, sofreram diversas modificações, e o desse Orixá, foi um deles. Vários arquétipos são empregados ao pequeno caçador, que ele é meio homem e meio mulher, que é metade Oxóssi e metade Oxum, mas Logun é ele por si só. Itans contam que este passava 6 meses com o pai e 6 meses com a mãe, absorvendo todo conhecimento de cada um. 


   Orixá masculino, guerreiro, estrategista, caçador e envolto de misticidade, é um adulto de baixa estatura, por isso muitas vezes é confundido com um menino. O menor dos Odés, clã de sagazes caçadores, como seu pai Oxóssi e Ogum, Logun foi o último deles, tendo oportunidade de aprender tudo com seus antepassados, sendo respeitado e admirado por sua destreza na caça, que foi desacreditada muitas vezes pelo seu tamanho. 
    Considerado o príncipe dos Orixás, LogunEdé significa “senhor guerreiro da cidade de Edé” (cidade no estado de Osun), e em outras traduções, “o grande guerreiro feiticeiro”. Sua mãe o ensinou tudo, encantamentos, feitiçaria e o segredo das águas doces, comportamentos, como a benevolência e doçura, opostos dos ensinamentos de seu pai, crescendo ele assim, dual. Nele, os opostos se alternam; como uma armadilha, ele encanta seu alvo com sua beleza, surpreende, é belo, imponente, enfeitiça e aí sim, ataca letalmente. Representa o encontro de naturezas distintas, sem que ambas percam sua essência, tendo, apesar de influência de ambas, uma identidade própria. Diferente dos outros Odés, é reconhecido por sua formosura, mas se assemelha aos seus por ser sanguinário.
    Toda sua indumentária, assim como a de Oxóssi, é repleta de magia, que era usada pra caminhar na mata de forma sorrateira e ter sucesso em suas lutas e caçadas sem correr perigo (magia esta vinda dos conhecimentos repassados por Ossain, senhor das folhas, á seu pai, e dos encantamentos aprendidos com sua mãe). LogunEdé possui o conhecimento dos elementos da natureza onde reinam seus pais, como florestas, matas, cachoeiras etc. e também do seu próprio, que fica nas margens dos rios, cursos d’água em geral, desde que tenham vegetação, sendo ali o encontro dos dois reinados dominantes por ele. 
   Na Nigéria, a cidade de LogunEdé se chama Ilexá, e é uma das mais prósperas da África. Anualmente se fazem encontros com devotos de todo continente pra celebrá-lo, cultuando seus ensinamentos, a mudança e a presença dele na vida de cada um, e também no território. Logun é o Orixá da prosperidade, abundância, do progresso. É acolhedor, mas muito metódico. Traz muitas vitórias e alegrias, mas também nos ensina que a vida é uma guerra, lutando todos os dias contra nosso pior inimigo: nós mesmos. A impaciência, arrogância, dúvida, atrapalha o nosso caminhar, e se não forem cuidadas, se expandem, passando a afetar nosso externo. O grande guerreiro feiticeiro, nos ensina a olhar pra dentro do caos, silenciar tudo pra sermos capazes de equilibrar mente, coração, ações e palavras; para que ajamos de forma correta, proferindo palavras adequadas, no momento conveniente.
    Em sua representação, LogunEdé traz em uma das mãos o Abebé (espelho de Oxum) e o Ofá (arco e flecha de Oxóssi) na outra. Suas cores são amarelo e verde, variando o verde com azul turquesa em terreiros que cultuam Oxóssi com essa cor. Traz em suas indumentárias pele de leopardo, remetendo a sua elegância enquanto caça e penas de pavão, animal em que se transmuta, assim como sua mãe. Tem como símbolo o cavalo-marinho, animal dado por sua avó (Iemanjá). Seu dia é quinta-feira, tendo como data comemorativa 19/04 e sendo sincretizado com Santo Expedito, o santo das causas impossíveis. Eles se assemelham pela devoção do povo ao clamar por ambos diante situações extremas. Sua saudação é “Logun ô akofá!” ou “Loci Loci Logun!”, que significa “brada príncipe guerreiro!”


    Os filhos desse Orixá, são corajosos, com sentidos aguçados, perceptivos e protetores. Apesar da dualidade do pai, que é o equilíbrio perfeito, tem tendência a desviar dos caminhos, pois são intensos e não sabem reconhecer que a estabilidade é algo positivo; tem momentos de doçura e leveza, outros de seriedade e solidão, isso faz com que passem a vida a buscar essa harmonia das energias, já que sempre vão transitar entre os polos de Oxum e Oxóssi, carregando também características desses Orixás, além das suas próprias. Costumam ser bem críticos, orgulhosos, prósperos e ter boa sorte. Tem uma beleza exótica, e um magnetismo grande, chamando atenção por onde passam, sendo bem sociais, tendo dons artísticos e manuais. Confiantes e indecisos, demoram a tomar uma decisão, pois analisam muito antes de jogar sua flecha, mas depois de determinada a rota, não voltam atrás. Se entrarem no polo negativo, podem se tornar preguiçosos, críticos para com os outros, sendo necessário usar seus instrumentos para melhora; com o abebé (espelho) olhar pra dentro de si, e se reorganizar. Com o ofá (arco e flecha), buscar o conhecimento pessoal e se guiar interna e externamente.
    Encerramos parafraseando o tropicalista Gilberto Gil: 
“LogunEdé é demais 
Sabido, puxou aos pais 
Astúcia de caçador 
Paciência de pescador 
LogunEdé é demais” 

Que LogunEdé nos abençoe, salve suas forças. Logun ô akofá!

Laura de LogunEdé

segunda-feira, 15 de abril de 2024

As Raízes do Angico

 As Raízes do Angico


O angico é uma árvore sagrada desde da época de Salomão, aqui no Brasil, temos o privilégio do angico ser uma árvore nativa. Do angico tudo se aproveita desde, suas raízes, madeira, folhas e até mesmo sua casca.
As raízes, folhas e cascas são utilizadas no meio medicinal em forma de chá. Elas possuem propriedades adstringentes, depurativas e hemostáticas, ou seja, são indicadas para reduzir sangramentos, combater diarreias e ajudar na cicatrização da pele. De sua raiz é feito o xarope, que é utilizado para inflamações pulmonares e nas vias respiratórias, como bronquite, tosses, faringites e asma. 
Não podemos deixar de falar sobre a grande força do Angico no mundo espiritual, um dos instrumentos feito com sua madeira é o cachimbo de Angico, que tem suas raízes na cultura do Nordeste brasileiro e é muito utilizado no nas práticas do Catimbó de Jurema, Umbanda e Candomblé. Os cachimbos de angico são utilizados pelos Mestres Juremeiros e Caboclos, para estabelecer uma conexão espiritual de cura e também é utilizado para firmar os médiuns (cavalos) que estejam em desenvolvimento mediúnico. 
O Reino do Angico trabalha com a cura e o descarrego, local de onde vem os Mestres Juremeiros, fortemente com a cura de nós encarnados. 
“ A Cidade do Angico é uma cidade de paz, onde os espíritos vivem em paz, mas tem regras severas, com o Angico não se brinca. Bonito para quem se ver é forte para quem vive.”

Emily de Oxumarê


quinta-feira, 11 de abril de 2024

Tribos Brasileiras

 Tribos Brasileiras - Aimorés

A Umbanda cultua os nossos ancestrais brasileiros, sendo um deles os Caboclos, que são arquétipos dos índios brasileiros que habitavam nossas terras, com isso, vemos a importância do estudo de algumas tribos que viviam em nosso país, hoje vamos escrever sobre a Tribo dos Aimorés.
Os Aimorés, Aimbires, Aimborés ou Botocudos foram uma tribo indígena brasileira que habitavam nos séculos XVI e XVII o norte do Espírito Santo, o sul da Bahia e Minas Gerais. Ao contrário da maioria das tribos brasileiras que habitavam o litoral brasileiro, eles não falavam a língua tupi. Eram nômades e se abrigavam em cabanas temporárias que eram cobertas por folhas de palmeiras, sobreviviam principalmente da caça e do consumo de carne humana. Em alguns estudos essa tribo era descrita como diferente das outras, onde ninguém os entendia, os índios eram muito altos e largos, quase gigantes e não se pareciam com os índios da Terra. “Aimoré” é um termo tupi que se refere a uma espécie de macaco.
Os Aimorés, assim como outras tribos, haviam sido expulsos do litoral pelos Tupis, antes da chegada dos portugueses na região, porém, mais tarde, eles tentaram retomar o território. Com a expansão dos colonizadores, os Aimorés se deslocaram para o sul, passando assim a ser conhecido como Botocudos, esse nome foi utilizado pelos portugueses, pois esses índios utilizavam adornos labiais e auriculares.


        Em relação a vida espiritual, mantinham contato constante com o mundo dos espíritos. Acreditavam que através dos sonhos eles visitavam o mundo dos Maret (herói cultural que vivia no céu) e esse mundo era repleto de fartura e riquezas e por intermédio desse contato, estabeleciam previsões futuras relacionadas a tribo ou até segmentos das suas vidas humanas. Eles acreditavam que o herói atendia aos pedidos da tribo, mas também enviava castigos em formas de tempestades e morte, que era provocada por uma flecha invisível que atingia o coração dos índios. Eles acreditam que as brigas que Maret tinha com sua mulher era responsável por diferentes fases da lua. Os rituais religiosos eram realizados pelos mais velhos ou pelo pajé e tinham como costume acender fogueiras e realizar oferendas aos mortos para que não voltassem para buscar alguém da tribo. 
Através desse estudo, podemos observar que todos os rituais, crenças e oferendas, eram pautadas em conhecimentos repassados através dos ensinamentos advindos dos mais velhos e do mundo espiritual, o que não é diferente quando estudamos sobre a Umbanda nos dias de hoje. 
Sendo assim, podemos ver a importância de estudar a história dos nossos ancestrais para entender a importância do trabalho que as entidades denominadas Caboclos nos trazem com toda essa bagagem de conhecimento histórico e de cura para os dias de hoje dentro dos terreiros de Umbanda.

Marina de Nanã Buruquê


segunda-feira, 8 de abril de 2024

Pontos Riscados dos Atabaques

 Pontos Riscados dos Atabaques 

Pontos riscados são desenhos, símbolos feitos pela entidade incorporada. Assim como a mediunidade, o ponto riscado vai se desenvolvendo ao longo do tempo e podem aparecer em sonhos, imagens em sua mente, entre outras formas. Ele funciona como um portal, trazendo consigo uma história, uma energia e sua finalidade vai de acordo com o que o guia deseja atrair, no caso do atabaque, a finalidade é assentar e irradiar a energia da entidade a qual o atabaque foi consagrado.
Na Curimba da Tenda de Umbanda Caboclo 7 Flechas e Jurema temos três atabaques consagrados aos Orixás da direita, consequentemente 3 pontos riscados referentes a esses Orixás, que devem ser feitos em sentido horário e apagados em sentido anti-horário. Adicionalmente, é feito um ponto riscado para Orixá Exu, para auxiliar na proteção da Curimba, que é feito no sentido anti-horário e apagado em sentido horário. Para apagar os pontos sempre devemos utilizar bucha vegetal ou outro material da natureza.
Os atabaques e seus respectivos pontos riscados são:
O primeiro atabaque é o Lé: o menor (com som mais agudo) é consagrado ao Orixá Oxóssi, seu ponto riscado consiste em um círculo e dentro dele do lado esquerdo um arco e flecha e do lado direito uma árvore.
O segundo atabaque é o Rumpi: o atabaque do meio (com som mediano), consagrado ao Orixá Oxalá e seu ponto riscado consiste em um círculo, dentro dele no meio tem um monte com uma cruz, ao lado esquerdo desse monte um sol e do lado direito uma lua.
Por fim, o terceiro atabaque é o Run: o maior atabaque (com som mais grave), consagrado a Orixá Oxum e seu ponto riscado é um círculo e em seu interior tem uma cachoeira do lado direito, um espelho do lado esquerdo e no meio alguns pontos simbolizando gotas de ouro.
Além desses pontos dos atabaques também temos o ponto do Orixá Exu, como citado anteriormente, que normalmente é feito na "entrada" da Curimba. Trata-se de um círculo e em seu interior um tridente e é usado para proteção da Curimba, para impedir que energias negativas intefiram no trabalho de dissipação de energias positivas que são emanadas pela Curimba. 
É importante lembrar que os pontos riscados dos atabaques foram desenvolvidos pelo guia chefe do Terreiro, mas são desenhados por alguém da Curimba sempre que necessário, mas eles não podem simplesmente serem desenhados, a pessoa responsável em realizar esse trabalho deve concentrar seus pensamentos e sua energia naquele momento, podendo até  cantar pontos do respectivo orixá para auxiliar nessa energia.

Alice de Xangô


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Ossain

 O senhor das folhas - Ossain

Ossain é o pai das plantas. Ele possui o poder sobre qualquer tipo de vegetação e delas consegue extrair as energias para curar todos os males. Esse Orixá é o único que possui total domínio sobre as plantas, considerado o senhor das folhas e detentor dos segredos de suas propriedades medicinais. Assim, possui um grande poder em suas mãos, outros Orixás necessitam que as intervenções de Ossain sejam feitas para que os problemas sejam resolvidos.

Segundo conta uma velha lenda, a rainha dos ventos, Iansã, provocou uma forte tempestade que dividiu o poder de várias plantas entre os Orixás. Mesmo assim, Ossain continuou sendo considerado guardião dos segredos das folhas. Pois só ele sabe como despertar o poder e a força de cada uma delas.



Ossain é geralmente associado a outras figuras da mitologia indígena como a Caipora e o Saci-Pererê. Sua saudação é "Ewé Ó" que significa "salve o senhor das folhas". Sua data comemorativa é o dia 5 de Outubro e seu dia da semana é às quintas-feiras. Suas cores são o verde e o branco e nas suas oferendas vai folha de fumo, mel, cachaça e inhame. Em oferendas para Ossain, as ervas devem estar frescas, e de preferência colhidas nas matas, onde não há nenhum tipo de intervenção do homem.


Rebeca de Ossain


segunda-feira, 1 de abril de 2024

Somos responsáveis por aquilo que atraímos

 Somos responsáveis por aquilo que atraímos


Quando estamos passando por dificuldades é comum acharmos que nossos problemas não têm solução. Isso porque focamos em nos livrar da responsabilidade, como uma forma de escape para nosso sofrimento. E na verdade nos colocamos no papel de vítima e perdemos a oportunidade de enxergar a situação como uma alerta para que possamos mudar nossos hábitos e consequentemente nossa vibração. Mas como saber o que precisa ser mudado? 
Analise sua vida, observe quais sentimentos têm sido mais presentes, por onde andam  seus pensamentos, o que você faz durante seu dia, lugares que frequenta, pessoas que convive e principalmente quais frutos tem colhido. Somos responsáveis por grande parte do que nos acontece,  nossa vibração é como um imã para nos aproximar do semelhante. Evite palavras negativas, fofocas, vícios, reclamações, discussões e julgamentos. Crie novos hábitos como perdoar, ser grato e caridoso (a). 
Quando mudamos, passamos a vigiar nossas ações e como consequência percebemos que tudo ao nosso redor melhora. Não porque as pessoas mudaram, mas na verdade nós mudamos nossa forma de agir diante das situações da vida. Então imagine que a vida é um barco que navega em alto mar, em alguns momentos esse mar está calmo e em outros turbulento, mas quem comanda esse barco é você!

Bruna de Obá