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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Felicidade e infelicidade relativas

Felicidade e infelicidade relativas


Dando continuação ao estudo da doutrina espírita codificada por Kardec, falaremos agora sobre a felicidade e a infelicidade relativa.
Logo no princípio, em sua primeira pergunta, Kardec questiona aos espíritos reveladores se é possível que o homem obtenha a completa felicidade durante sua vida terrena. Respondem-nos que não, não é possível que o homem alcance a felicidade completa durante sua vida terrena, uma vez que essa etapa, que a encarnação, é um período de expiação. Mas nos orientam dizendo que, caberá ao homem amenizar os males, e ser tão feliz quanto possível. Em sua vida terrena.
A vida terrena é lugar de aprendizado, desafios e expiação. Caberá a nós encarnados sermos tão felizes quanto nossa existência permita. A felicidade e a infelicidade não devem estar baseadas em bens materiais, em poder, dinheiro, posição social. A felicidade em aceitar com resignação as adversidades e pedras que estão no nosso caminho. A nossa vida não é uma estrada reta, asfaltada... É na verdade uma estrada de terra, com buracos, curvas e poeira, mas nem por isso devemos parar a caminhada.
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Se refletirmos, não será difícil nos lembrarmos de pessoas do nosso convívio que possuem muitos bens, conquistas, importantes cargos, mas que passam por grande infelicidade. O contrário também vem facilmente em nossa mente, quantas pessoas julgamos não terem nada, não terem “nem onde caírem mortas”, mas que estão sempre de bem com o vida, sempre felizes. Suportar as adversidades com gratidão é chave para a felicidade. 
Os guias que nos conduzem na Umbanda, pelo caminho do amor e da caridade, nos mostram a mesma visão dos espíritos reveladores. A infelicidade está na consciência de cada um, na falta de amor próprio, na inveja, no ego e na vaidade. Sempre nos mostram que devemos enxergar as adversidades como desafios a serem superados, através deles iremos evoluir, devemos agradecer pelas pedras no caminho. Outro ponto comum entre a doutrina espírita e a Umbanda, é que o homem é responsável pela maioria de suas dores aflições e infelicidades, quando não ama a si mesmo, e quando não passa pelas adversidades com resignação.
Pedro” de Xangô

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