Guias de Proteção
Assim como padre usa crucifixo, um índio seu colar, reis suas coroas, na nossa querida Umbanda usamos as guias de proteção, que são colares, que depois de passar por um ritual adquirem forças para o propósito o qual foi imantado.
As guias devem ser feitas depois de acender uma vela pro seu anjo da guarda, com uma roupa clara e com toda sua fé, para depois ser imantada por um Orixá ou entidade e servir como uma proteção para quem a usa.
A guia age no campo vibracional para o objetivo no qual foi imantada, por exemplo, se é uma guia feita para o Orixá Ogum (abertura de caminhos), ela interferirá no seu campo vibratório para que seus
pensamentos, atitudes sejam voltados para a abertura de seus caminhos.
pensamentos, atitudes sejam voltados para a abertura de seus caminhos.
A guia deve ser "descarregada", ou seja, retirar energias em excesso e retorna-lá para a vibração da qual ela deve vibrar de acordo com seu objetivo, esse retorno de energia geralmente é orientado pela entidade quem recomendou o uso da guia ou pelo Pai de Santo ou dirigente do terreiro, geralmente é feita de 7 em 7 dias.
A guia pode ser usada no pescoço, no punho, no tornozelo e até mesmo no bolso ou na bolsa, desde que se mantenha perto do campo vibratório do médium, devemos lembrar que deve-se sempre perguntar onde usar, devido à atuação do objetivo da guia e a relação também com vibração dos chakras.
A guia pode se quebrar devido a uma carga de energia negativa muito grande, no qual concentra-se toda nela e acaba se rompendo para que o médium não absorva. Isso pode ocorrer pelo médium ou quem a usa se concentrar em uma energia ruim, pelo atendimento de uma pessoa que está com essa carga ou simplesmente por chegar perto de alguém irradiado. Depois de quebrada toda a energia negativa que estava ali presente é dispersa, então pode se usar as mesmas miçangas para a confecção de uma nova, a não ser que seja instruído por uma entidade a desfazer delas, jogando em água corrente, por exemplo.
Axé!
Maria de Ogum Beira Mar
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