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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Sucessão e aperfeiçoamento das raças

Sucessão e aperfeiçoamento das raças

Continuando nossa série de estudos do Livro dos Espíritos, em sua parte que trata do Livro III, Capítulo 4 – Da lei de reprodução, falaremos sobre a Sucessão e aperfeiçoamento das raças. 

Temos que elucidar que, quando falamos em raças, no dicionário é trazida a conceituação como sendo “divisão tradicional e arbitrária dos grupos humanos, determinada pelo conjunto de caracteres físicos hereditários (cor da pele, formato da cabeça, tipo de cabelo etc.)” ou o  “conjunto de indivíduos pertencentes a cada um desses grupos”. São esses conceitos que devemos ter em mente quando falarmos em raças.


Pois bem, Allan Kardec inicia perguntando aos espíritos sobre a possibilidade de as raças sumirem e eles afirmam que há sim e que isso ainda acontece. 

O que podemos perceber com as perguntas relativas a esse tema, é a teoria de evolução do homem, onde sua raça, seu corpo físico se aperfeiçoa. Da mesma maneira, os espíritos que encarnam neles também, existindo assim uma substituição de raças conforme a evolução, sendo que a mistura das raças humanas vão criando raças novas.

Ainda é  explicado pela espiritualidade que o homem, em seu estado primitivo, usava de sua força bruta e hoje se vale da inteligência, utilizando a natureza a seu favor, o que o difere dos animais. 

Além disso, é questionado sobre a evolução dos animais e vegetais, cuja resposta é que tudo deve evoluir rumo à perfeição de Deus. Ainda, é dito que o homem evoluir pelas suas necessidades e seu gozos não diminui o seu mérito.

Ao analisarmos todas essas afirmações e respostas dos espíritos e compararmos com a doutrina umbandista, percebe-se que existe um elo entre ambos, que é a EVOLUÇÃO. Quando falamos de evolução, não estamos falando apenas da espiritual, mas em todos os aspectos.


Evolução, desde o homem primitivo até os dias de hoje, inclui a intelectual, a tecnológica e também a evolução espiritual. Esta antes praticada primitivamente sob uma fé considerada cega até se tornar uma fé raciocinada. Hoje, a crença é através da fé com estudos e interpretações individuais, aliando o conhecimento ao amor. Já a antiga fé matava e julgava(ainda temos hoje, porém , se compararmos, é algo que diminuiu de forma significativa).

A sucessão e aperfeiçoamento das raças é algo ligado a tudo. Como tudo está interligado, podemos perceber que aquilo que se torna ultrapassado, com o tempo é substituído por algo que foi aperfeiçoado. 

A teoria é simples e assim também é nossa vida. Com o passar dos anos, a lista de prioridades muda e aquilo que não serve mais é substituído.

Na Umbanda, através dos Orixás, temos uma busca de nos tornarmos melhores. Quando descobrimos qual Orixá rege nossa coroa(cabeça) e nossas vidas, temos então o dobro de responsabilidade, pois nesse momento passamos a nos conhecer melhor. 


O objetivo e a proposta trazida pela umbanda é nossa evolução em todos os sentidos, então devemos nos dedicar ainda mais através da força da fé que cremos. Os guias espirituais trabalhadores da Umbanda se manifestam para a prática da caridade e esta se baseia na evolução de cada um que está ali, tanto do consulente quanto do médium que trabalha junto ao espírito.

A transformação e o aperfeiçoamento estão presentes o tempo todo na umbanda em todos atos de fé e em suas práticas, visando a tornar os umbandistas pessoas melhores, aperfeiçoando todo o mundo material e espiritual do qual fazemos parte.

Pai Igor de Oxum.’.

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