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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Igualdade dos Direitos do Homem e da Mulher

Igualdade dos Direitos do Homem e da Mulher 

O capítulo 9 da terceira parte do livro dos espíritos apresenta questões a respeito da Igualdade dos Diretos do Homem e da Mulher.

Inicialmente, os espíritos esclarecem que perante Deus (Olorum) não existe distinção, nem mesmo superior e inferior entre os homens e as mulheres. Todos nós recebemos de Deus a mesma inteligência e o mesmo poder de decisão entre o bem e o mal. Ou seja, Deus em nenhum momento limita  nosso livre arbítrio, nem mesmo define que homens têm maiores direitos quando comparados às mulheres e vice-versa. 

Em certas culturas, a mulher é tratada como um objeto, sendo inferior ao homem e,  nessas situações, os espíritos são bem claros e explicam que esse é um ato de crueldade que o homem comete para com a mulher. Homens que cometem tais atitudes são moralmente inferiores.


Os biotipos humanos (masculino e feminino) são bastante distintos um dos outros, isso porque homens e mulheres possuem funções biológicas distintas. As mulheres podem se apresentar inferiores fisicamente em dadas situações, porém são as detentoras da capacidade reprodutiva, ou seja, elas são as responsáveis por mostrarem a um recém-nascido as primeiras noções de amor e de carinho. 

Os espíritos finalizam seus discursos esclarecendo que, dentre as leis divinas, não existe distinção para os homens e para as mulheres e assim devem ser as leis humanas: não deve haver distinções de leis a partir dos distintos gêneros. 

Na Umbanda, temos Preto Velhos e Pretas Velhas, Ciganos e Ciganas, Caboclos e Caboclas, por exemplo. No entanto, nenhum é inferior ao outro, o gênero não existe nos espíritos. Isso é uma dádiva dos encarnados como necessidade de reprodução. Os espíritos não se reproduzem, logo não tem gênero como nós temos. 


Então se pergunta: “por que temos Preto Velhos e Pretas Velhas, Ciganos e Ciganas, Caboclos e Caboclas, etc.? Cada espírito manifestado na umbanda vem trazer um valor e um arquétipo singular, como já discutido em diversos momentos aqui no blog e os gêneros diferentes dentro de uma falange trazem a força dos sagrados masculino e feminino. 

O sagrado feminino não quer dizer que o espírito é feminino, e o sagrado masculino não quer dizer  que o espirito é masculino. Como o dia e a noite, o sol e  a lua, a claridade  e a escuridão, tudo precisa de um oposto para existir, se não existe o sol a lua não consegue brilhar, e se a lua não existisse não haveria os regimes de mares e correntes  no nosso planeta, o que afetaria bruscamente a vida na Terra. 

O ditado popular que diz: “os opostos se atraem” é a mais pura verdade, pois os opostos se equilibram, são iguais e possuem importâncias semelhantes. Na ausência de um, o outro será prejudicado.  Por isso homens e mulheres devem ser respeitados da mesma maneira, com direitos e deveres iguais.

Victor de Oxumarê

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