Culpa e preocupação
Olá irmãos, hoje abordaremos o tema “Culpa e preocupação: emoções inúteis que nos tiram do presente”. Boa leitura, axé.
Há alguns anos, uma pessoa que se tornou muito
importante em minha vida me indicou uma leitura da qual me chamou muita atenção
e é justamente o tema que trago agora para reflexão: CULPA E PREOCUPAÇÃO.
Nunca havia analisado essas emoções que sentimos a
todo tempo e passei a entender melhor.
A culpa
está relacionada ao passado ou às emoções pelo que foi feito ou se deixou de
fazer. Já a preocupação nos remete ao futuro ou ao que poderia ser feito. Quantas emoções inúteis em nossa vida, pois nos
cabe apenas viver o presente, o agora.
A culpa e a preocupação são dois de nossos pontos fracos, que nos deslocam da nossa presença, ou melhor, nos imobilizam por um comportamento passado ou um evento futuro. Na culpa o ser humano desperdiça seu momento presente com o que aconteceu, criando inúmeros sentimentos negativos imobilizadores do indivíduo no presente. Repita-se: a culpa é a imobilização do presente em função de um acontecimento passado.
Cada um pode encarar o passado como aprendizado ou
culpa. Se você vê o passado como aprendizado, tal acontecimento serve para
ensinar que a repetição daquele comportamento não é boa. Aprender com os erros
é louvável e faz parte da nossa evolução.
Por outro
lado, se você ficar se lamentando, angustiado, deprimido e imobilizado pelo que
aconteceu, isso é culpa, que não é sadia, mas sim fútil, pois a culpa não vai
mudar o passado e sim paralisar o presente.
Temos que aprender a seguir nosso coração, nossa
essência, sem o sentimento de culpa, vendo a si mesmo como alguém capaz de
fazer aquilo que seja seu próprio valor e não prejudique o outro, sem culpa.
Então o melhor é procurar eliminar a culpa e
podemos usar algumas estratégias para tanto:
·
Veja o passado como algo que não poderá ser mudado
e procure apenas aprender com a experiência vivida;
·
Questione a você mesmo o que está escondendo no
presente com a culpa do passado e, se for o caso, mude a si próprio ou se
aceite;
·
Aceite determinadas coisas que você reconhece a seu
respeito e que os outros não aprovariam (não importa a opinião alheia);
·
Mantenha um Diário de Culpa com detalhes (momentos
de culpa, precisão de quando, por que e com quem ocorreu, o que você evita no
presente com angústia pelo passado), ajudará você a conhecer melhor seus pontos
de culpa e evitá-los;
·
analise e reconsidere seu sistema de “valores”;
viva lealmente o seu código de valores e não aquele imposto ou o que os outros
acreditam ser correto;
·
Teste interessante: liste todas as coisas ruins que
você já fez e pontue-as em grau de culpa de 0 a 10 cada ato; após, some os
resultados; veja se faz diferença se o resultado é igual a 100 ou superior a
1.000.000. O momento presente é o mesmo e toda sua culpa é somente um
desperdício, não importa o resultado;
·
Verifique se os resultados de suas ações são
agradáveis ou produtivas para você;
·
Ensine as pessoas que tentam te manipular com a
culpa que você é capaz de lidar com o desapontamento delas a seu respeito;
·
Faça algo que poderá conduzi-lo ao sentimento de
culpa, mas que você deseja.
É incrível como a culpa se mostra na nossa cultura:
instrumento de manipulação e uma fútil perda de tempo. O mesmo se dá com a preocupação que está vinculada
ao evento futuro e incerto e a preocupação também é um sentimento que não
mudará em nada o futuro e imobiliza o presente.
Preocupação e planejamento do futuro são coisas distintas e este se dá de forma positiva, pois trata de uma atividade presente que pode contribuir para um futuro mais sereno e proveitoso, o que não ocorre com a preocupação, que você fica inerte em função de um possível acontecimento futuro. A sociedade, além de estimular a culpa, também o faz com a preocupação.
Infelizmente a pressão cultural é toda sobre a
preocupação e nunca sobre a solução. Muitos escolhem a preocupação para escapar
do presente ou da ameaça que existe no presente, pois a preocupação imobiliza o
presente e impede o ser humano que se viva, que seja uma pessoa ativa, que lide
consigo mesmo e corra o risco de agir, de fazer para si próprio e de ser feliz.
Para evitar ou aniquilar a preocupação que
paralisa, coloque em prática as seguintes estratégias. Você verá o resultado
favorável. Seguem:
·
Encare os momentos presentes como tempo para viver.
Se perceber que está se preocupando pergunte-se: “O que estou tentando evitar
ao gastar este tempo com preocupação?”;
·
Reconheça que se preocupar é ridículo. Pergunte-se:
“O que será alterado por causa da minha preocupação?”;
·
Fixe períodos cada vez menores para se preocupar
até eliminar toda a preocupação que é, repita-se, inútil;
·
Faça uma lista de tudo com que se preocupou ontem,
semana passada, mês passado ou até ano passado. Veja se as preocupações foram
produtivas para você e se algumas delas se materializaram. Verá que foram todas
inúteis e te fizeram mal;
·
Comece a enfrentar seus medos com comportamento e
pensamento positivo.
O momento presente é ideal para você aprender e
começar a se observar e se conhecer melhor. Viva o agora e não deixe que a
culpa e a preocupação o imobilizem e o façam desperdiçar seu tempo ou sua vida.
Apenas viva o presente, saboreie o agora.
Axé e que Olorum ilumine seu “presente”.
Girlei de Iemanjá
Texto excelente. Vale uma boa reflexão.
ResponderExcluirÓtimo texto, parabéns!!
ResponderExcluirOi. Qual a leitura que chamou muita atenção? Boa noite.
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