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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Possessos

Possessos

No texto de hoje trazemos o tema Possessos tratado no Livro dos Espíritos, segunda parte, Capítulo IX, onde buscamos respostas para nove questões sobre obsessão, espíritos obsessores e pessoas obsediadas. Kardec trata essas questões, esclarecendo já na primeira pergunta que um espírito não pode tomar um corpo de outro espírito, o que acontece a nós encarnados é que as nossas atitudes, pensamentos e ações podem servir como atrativos a seres obsessores, servindo como condutores dessa mesma energia. Os obsessores atuam sobre nossas vontades, mas não têm a condição de praticá-las, o livre arbítrio é sempre do encarnado. 

O que Kardec vem nos mostrar, com bastante clareza, é que nós encarnados ficamos reféns dessas obsessões, sentimos como se fôssemos guiados por vontades que não são nossas, mas que a atraímos. “Sempre é possível, a quem quer que seja, subtrair-se a um jugo, desde que com vontade firme o queira.” Quis dizer, que nós atraímos o que refletimos, então a escolha é do encarnado. 

“Orai e vigiai “ é o que sempre escutamos dos nossos queridos guias espirituais da Umbanda na nossa busca diária de evolução. Para que os obsessores não tenham eficácia em suas obsessões, devemos sempre ter uma conduta moral do bem, buscando sempre pensamentos e atitudes que condizem com os ensinamentos de Olorum. Aquele que então não tiver puro o coração, influências negativas poderão exercer contra ele e como bons umbandistas, devemos nos entregar diariamente aos valores e a prática do amor e da caridade, lembrando sempre que o que aprendemos com os guias no terreiro deve ser colocado em prática a cada segundo no nosso dia-a-dia.


Ressalta-se também que formas exorcistas não têm nenhuma eficácia sobre esses maus espíritos. Encarnados devem mudar suas atitudes, buscar sempre o caminho evolutivo, assim, obsessores vendo que nada  conseguem,  afastam-se. 

Na Umbanda, quando percebido pela espiritualidade que uma pessoa está sendo obsediada, quando necessário os guias fazem as “puxadas”. Estas são resgates desses espíritos para dar-lhes chance de renovação de conduta, onde um médium de doutrinação, ou melhor, encaminhadores espirituais, exercem suas funções, de mostrar o melhor caminho. Qualquer que seja o motivo da existência deste sofredor, zombeteiro, kiumba, etc., devemos sempre orar, pois a prece é o meio mais eficiente para a cura da obsessão.

Devemos sempre orar e vigiar para que possamos caminhar para a evolução espiritual constante. Não somente pedir e clamar, devemos mudar atitudes e posturas que nos levam à baixa energia vibratória. “Deus assiste os que obram, não os que se limitam a pedir.”


Bianca de Oxóssi

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