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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Ressurreição da Carne


Ressurreição da Carne


          Trataremos agora dos ensinamentos revelados no livro 4 capítulo 2 “Ressurreição da Carne”.
          Inicialmente os espíritos são questionados se a ressurreição da carne é a autenticação da doutrina da reencarnação ensinada pelos espíritos. Em resposta, nos revelam que não poderia ser de outro modo, muitas vezes tomamos as palavras ao pé da letra, como por exemplo as palavras ressurreição e reencarnação, assim as palavras perdem seu sentido. 
          Também é abordado sobre a pluralidade das existências e sua relação com a justiça de Deus. Primeiramente devemos compreender que a pluralidade das existências são as diversas encarnações que o espírito precisa vivenciar seja na Terra ou em outros mundos, e é através destas diversas vivências que o espírito vai adquirindo experiências e conhecimentos para poder melhorar. 
          Dessa maneira, podemos observar na reencarnação a justificativa para as aparentes “injustiças” que os homens sofrem na Terra. As dificuldades que enfrentamos durante o período em que estamos encarnados remetem aos erros cometidos em vidas passadas, para que possamos aprender a partir deles e continuar trilhando nosso caminho em direção ao divino.

                                  Resultado de imagem para reencarnação

          Os espíritos também nos esclarecem que através da ressurreição da carne a Igreja Católica ensina a doutrina da reencarnação. A doutrina espírita não vai contra a doutrina da Igreja, pelo contrário, ambas as religiões se completam neste ponto, no entanto a igreja utiliza de uma linguagem mais figurada, ao passo que a doutrina espírita utiliza uma linguagem mais direta. 
          Levando em consideração a doutrina umbandista, devemos primeiramente lembrar que a reencarnação faz parte de um processo maior espiritual, ou seja, a reencarnação é necessária para que possamos crescer como seres. Ouvimos muito nos terreiros de Umbanda os ensinamentos dos guias, em diversas ocasiões  ouvimos dizer que Deus não nos atribui uma dificuldade se ele não acreditar na nossa capacidade de superação, ou seja, nossas dificuldades fazem parte de um bem maior. 
          Outro ponto que deve destacar é sobre o uso de formas de linguagens diferentes. Os ensinamentos contidos na Bíblia Sagrada utilizam principalmente de parábolas, isso acontece, pois para o povo daquela época essa linguagem era necessária para que fosse melhor compreendida. Quando Jesus diz “A Fé move montanhas”, devemos pensar não no monte Everest mudando de local, e sim na mensagem por trás disso, que através de nossa fé teremos força para passar por todas as dificuldades. 
          Axé e bons estudos

Pedro” de Xangô

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