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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Lugares assombrados


 Lugares assombrados

 

    No texto de hoje vamos abordar sobre o tema de lugares assombrados, capitulo IX, parte segunda do Livro dos Médiuns- Lugares Assombrados. Nesse capítulo irá se desenvolver sobre os lugares assombrados, o qual é uma crença que teve seu início na antiguidade e se estende até os dias atuais.

    A crença em que lugares abandonados são assombrados é dada pela imaginação da mente, uma vez que esses lugares apresentam a escuridão e o desconhecido fazendo com que até mesmo ventos e a sombra das arvores se transforme em algo maligno e assustador. Os espíritos estão por todas as partes e nem todos são obsessores, de tal maneira que podem ser espíritos a procura de um ente querido, os brincalhões e aqueles que estão para nos proteger.

    Há um fundo de verdade nas crenças dos lugares assombrados, os quais são as manifestações dos espíritos que o homem desde a antiguidade acreditou. No restante, apenas são colocações de lugares abandonados o que lhe fere a imaginação de ser habitado por espíritos, sendo assim abrirão portas para contos e poesias fantásticas o que acalentam a infância.  Por conseguinte, os espíritos podem se sentir atraídos por determinados lugares, pela energia ou até mesmo por estabelecer algo domiciliar a eles.

   

 Um resumo breve sobre os lugares assombrados, tal maneira que há espíritos que se identificam com certos lugares e com isso preferem se estabelecer ali, mas sem necessariamente ter que se manifestar por meios sensíveis. Qualquer lugar pode estabelecer um local de permanecia de uma espirito sendo ela obrigatória ou não, o qual se pode identificar por um ser evoluído. Tendo uma diferença entre os que se prendem ao material considerado como espíritos que nunca vão ser superiores, mas mesmo assim não pode se estabelecer que eles possuem intenções ruins.

    Na doutrina Umbandista que praticamos em nossa casa, acreditamos que os locais “assombrados” são aqueles em que residem espíritos que ainda possuem certo grau de conexão com o plano dos vivos, seja por de questões familiares, financeiras ciúmes... Dessa forma o espirito se fixa ao local ou pessoa em questão, podendo causar os mais diversos inconvenientes. Essa ligação pode ser imposta ao desencarnado, pois através dela poderá espiar os erros cometidos e as consequências de suas atitudes em quanto vivo.

    É possível observarmos uma divergência entre nossa doutrina e os ensinamentos contidos no capitulo. Quando Kardec pergunta  ao espírito revelador se os espíritos que costumam reunir-se tem preferência por dias e horas, a resposta é "não". Na Umbanda temos o “Ponto”, que seriam o dia e hora marcados para a realização dos trabalhos, em nossa casa, por exemplo, as giras acontecem as sextas-feiras (dia de Oxalá), tendo inicio as 19:00 horas e término as 23:00 horas. Tal horário foi determinado pelos guias que orientam nossos atendimentos. No plano espiritual não existe o tempo como estamos acostumados aqui, porém os guias que nos acompanham também desenvolvem trabalhos de auxílios diversos nos planos superiores. O “ponto” é uma forma dos encarnados se organizarem para o desenvolvimento, é uma forma de concentrar nossas energias e aumentar a força da egrégora formada para os atendimentos e proteção dos que estarão presentes. 

Lívia de Obaluaê

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