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terça-feira, 19 de outubro de 2021

Dissertações Espíritas- Sobre os Médiuns

Dissertações Espíritas- Sobre os Médiuns

 

Dando continuidade ao estudo do Livro dos Médiuns, falaremos agora sobre a segunda parte do capítulo XXXI- Dissertações espíritas: sobre os médiuns.

Iniciamos com uma reflexão que abrange diversos pontos de vista: todos os homens são médiuns e todos tem um espírito que os dirige em direção ao bem, desde que saibam escuta-lo. Há aqueles que possuem mediunidade aflorada e capacidade de se comunicar diretamente com seus mentores espirituais e  aqueles que não possuem tal faculdade ou que não acreditam em tal contato dentre os mundos, mas ainda assim, são guiados pela voz do coração, da razão, ou como preferir chamar, mas jamais estão desamparados.

Apesar de saber que a mediunidade é natural ao homem, muitos a enxergam como um dom e se deixam levar por este “dom”. Esquecem-se que Deus permite que desfrutem de tal faculdade com o intuito de ajudar a propagar a verdade, evoluir espiritualmente e ajudar aqueles que necessitam e atribuem a si mesmos o mérito por seus feitios. Em contrapartida, quando são tomados pelo orgulho, os bons espíritos os abandonam.


Para receber comunicação de bons espíritos é necessário ter bons intenções e fazer o bem pelo progresso geral. Para ser um bom médium deve-se ser modesto e devoto aos princípios da espiritualidade. São raros aqueles que, em nenhum momento, se deixaram levar pela grandeza dos pensamentos, que não pensaram, nem por um momento, que estavam destinados a obter resultados superiores. O espírito Pascal cita em sua declaração:

“Médiuns, aproveitai essa faculdade que Deus vos quer conceder. Tende fé na mansuetude de nosso Mestre; tende a caridade sempre em prática; não deixei jamais de exercer essa sublime virtude, assim como a tolerância. Que sempre vossas ações estejam em harmonia com vossa consciência.”

Em nossa casa, consideramos todos os aspectos citados no presente texto. Não vemos a mediunidade como um dom e somos sempre lembrados de que devemos usufruir de tal faculdade com responsabilidade; que somos instrumentos de trabalho e servimos a espiritualidade, não o contrário; que a parte mais difícil em lidar com a mediunidade é não se deixar levar por sentimentos mundanos como o orgulho, o ego e a vaidade, pois nada somos além de espíritos encarnados, servindo em terra a Lei Divina.

Larissa de Iansã


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