Dissertações
espíritas: Comunicações apócrifas
Olá
irmãos, hoje encerramos nosso ciclo de estudos do Livro dos Médiuns e, para
finalizar, abordaremos os ensinamentos contidos na parte final do capítulo XXXI
- Dissertações espiritas: Comunicações apócrifas (falsas).
Grandes ensinamentos estão contidos nas dissertações apresentadas nesta parte do capitulo, mostrando cada vez mais a necessidade do estudo e da preparação para as comunicações. Não devemos aceitar toda e qualquer comunicação vinda do plano espiritual, mesmo que esteja assinada por grandes nomes, como o de Jesus. O senso crítico dos médiuns perante as dissertações obtidas só será desenvolvido através de estudo, de recolhimento e de análise profunda.
Algumas dissertações apresentadas são belas, com linguagem pomposa, mas ao serem estudadas não trazem nenhum ensinamento, devemos sempre desconfiar de comunicações pomposas, com floreios... Podemos observar também comunicações com tom mais agressivo que não são compatíveis com a assinatura do “autor” do texto.
Mas
porque isso ocorre? Muitas vezes espíritos desencarnados que ainda não
apresentam certo grau de elevação moral, querem "deixar sua marca"
nas sessões e, para serem aceitos, acabam tomando nomes de respeito para os
encarnados. Encontram na equipe despreparada uma porta para propagarem seus
falsos ensinamentos, se divertindo às custas dos médiuns.
O
senso crítico para análise das comunicações também possui grande importância na
Umbanda. A proteção da casa, equilíbrio e estudo dos médiuns são pilares
necessários para a firmeza dos trabalhos. Aliado a esses pontos, adotamos alguns preceitos, como não realizar a ingestão
de bebidas alcoólicas e carnes vermelhas ou ter relações sexuais nos dias que
antecedem os trabalhos (tais preceitos podem variar de casa para casa, pois a
Umbanda não possui uma doutrina única), os preceitos limpam o corpo e a mente do
médium, diminuindo as influências do mundo material.
Em casas onde não se trabalha nos princípios do amor e da caridade, é comum observar espíritos mal intencionados (kiumbas) incorporando em seus médiuns, se apresentando como membros de grandes falanges espirituais, alegando conseguir fazer qualquer tipo de trabalho. Esse ciclo só poderá ser interrompido através de análise minuciosa das comunicações, dessa forma fica fácil observar que as falas do kiumba são incompatíveis com os ensinamentos disseminados pela falange do qual toma o nome.
“A
umbanda é coisa séria pra gente séria”.
Pedro” de Xangô
Ótimo texto.
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