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terça-feira, 24 de agosto de 2021

Médiuns Especiais

 

Médiuns Especiais

 

Dando continuidade ao estudo do “Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, falaremos agora sobre o capítulo XVI, da parte segunda- Médiuns especiais.

Além das categorias citadas nos capítulos anteriores, existe uma grande variedade de médiuns especiais, que possuem afinidades particulares. A ideia que será transmitida pelo espírito estará diretamente ligada ao seu grau de elevação, remetendo à sua superioridade ou inferioridade moral. Independente do seu grau de elevação, assim como os médiuns, o espírito também expressa afinidade pela natureza de certos temas que serão abordados na comunicação.

O médium é para o espírito um instrumento mais ou menos apropriado para as comunicações e o espírito dará preferência a um ou a outro, se adequando ao gênero da comunicação que será realizada. É preciso estudar a natureza do médium da mesma forma como se estuda o espírito, para termos um resultado genuíno e satisfatório. Nessa relação médium + espírito, devemos adicionar a “intenção”, a motivação da comunicação, afastando assim espíritos que possam interferir negativamente.



Podemos dividir os médiuns em duas grandes categorias: médiuns de efeitos físicos, que como o próprio nome já diz tem capacidade de provocar efeitos materiais, e médiuns de efeitos intelectuais, que são os mais apropriados para receber e transmitir comunicações inteligentes. Todas as demais variedades se incluem diretamente em uma ou outra das duas categorias citadas, algumas podem ser incluídas em ambas.

Há variedades que são comuns a todos os tipos de mediunidade, que são elas: sensitivas, inconscientes ou facultativas. Podemos ainda citar diversas variedades (essas com suas subclassificações) para os médiuns de efeitos físicos, intelectuais, escreventes, pelo desenvolvimento da faculdade, pela especialidade, qualidade física e morais do médium, dentre outras... Todas essas variedades possuem graus infinitos em sua intensidade e na maioria das vezes um médium estará inserido em mais de uma classificação, possuindo uma predominante, não devendo-se forçar a se enquadrar em determinada variedade.

Essa afinidade pode ser vista na Umbanda, a conexão formada entre guia e médium não é feita de maneira aleatória, como exemplo, um médium muito ansioso e agitado muitas vezes será acompanhado de guias que trazem calma e tranquilidade para que possa aprender as lições com o mentor espiritual.

Todos nós encarnados somos sensitivos pois possuímos a essência etérea que nos conecta diretamente com o plano espiritual, o que varia é a intensidade com que cada um irá perceber as sensações. Um mesmo médium pode possuir uma mediunidade intuitiva muito aflorada e também possuir mediunidade de incorporação, nesse caso, por exemplo, uma irá se sobressair, se destacando. O desenvolvimento de tipo mediunidade não deve ser forçado pelo médium, ele deve ser trabalhado de forma conjunta com o dirigente espiritual responsável pelos trabalhos, no tempo determinado pela espiritualidade.

Pedro’ de Xangô e Larissa de Iansã

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