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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Inconvenientes e perigos da mediunidade

 Inconvenientes e perigos da mediunidade

 

Discutiremos agora os ensinamentos contidos no capítulo XVIII, da parte segunda do Livro dos Médiuns, “Inconvenientes e perigos da mediunidade”.

Todos nós somos médiuns, pois temos a capacidade de transitar entre o plano dos encarnados e desencarnados, uns com essa capacidade mais aflorada que outros. Para entender um pouco sobre os perigos da mediunidade, precisamos entender que não se trata de um estado patológico, as patologias existem para todos. A mediunidades as vezes pode demandar um grande esforço físico, assim como qualquer outra tarefa prolongada, mas que com repouso é recuperada.

Como tudo depende do estado físico e moral do médium, deve-se observar o que a prática pode ocasionar visando sempre preservar a sua integridade. O médium deverá sempre manter atenção à sua saúde e em caso de cansaço e exaustão, deverá se abster das atividades Um questionamento muito importante realizado por Kardec, é se a mediunidade poderia produzir loucura, e a resposta é: “Não mais do que qualquer outra causa, desde que no médium não haja predisposição para isso, a mediunidade não provoca loucura, há não ser que esta já exista, porém quando se existe deve-se tratar com muita cautela para não ser prejudicial”. O mesmo ensinamento pode ser utilizado para nos esclarecer a respeito das patologias, tratadas no inicio do capítulo.



Ao esclarecer sobre a mediunidade em crianças e se existe inconvenientes em tal fase, a resposta é que sim, é muito perigoso. Devido à sua delicadeza, as crianças podem sofrer grades abalos e grande sobrecarga. Cabe aos pais prudentes observar e manter a ideia afastada. Há, porém, aquelas crianças que naturalmente apresentam a mediunidade mais aflorada, o risco ainda existe nelas, mas nesses casos, sua natureza se dá a isso, ela está preparada para tal. Uma criança que possui visões de maneira constante não se impressiona com isso.

Não existe uma idade correta e precisa para desenvolver a mediunidade, pois tudo depende do nosso desenvolvimento físico e moral. Os espíritos zombeteiros e enganadores podem tentar iludir crianças e jovens, veem nisso mais facilidade devido a inexperiência. Uma criança dotada de faculdade mediúnica deverá ser acompanhada sob a vigilância de pessoas experientes que lhe ensinem a respeito das almas que aqui viveram.

Conclui-se que, se tratando de mediunidade, nada deve ser forçado, mas sim algo natural, tanto em crianças quanto em adultos. Para nós umbandistas, a mediunidade é tratada com muita seriedade e é um compromisso que assumimos para nossas vidas, pois tudo se reflete em nosso crescimento e evolução.

Railany de Xangô

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