Alecrim do Campo
Quem nunca ouviu a música:
"Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado…
Oh meu amor
Quem me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim!"
E é essa espécie de arbusto, confundido com o alecrim comumente utilizado na culinária, que trazemos hoje como material de estudo, o alecrim do campo.
Nativo da América do Sul, ele é encontrado no cerrado e na mata atlântica. Ele cresce rapidamente pelas pastagens, se espalhando e sendo considerado espécie invasora, podendo chegar a 3 metros de altura, mas é muito utilizado na recuperação do solo, sequestrando metais pesados, como o arsênio. Apresenta também, um grande potencial econômico através do própolis verde produzido pelas abelhas a partir desse alecrim.
Com propriedades medicinais, é indicado chás e macerados com as folhas pra desconfortos gastrointestinais, dores inflamatórias, inflamações na gengiva e aftas (em forma de bochecho, por sua atividade antibacteriana e antisséptica), analgésicos no geral, auxílio na redução de glicemia e combinado com outras ervas pra diminuir sintomas gripais (fazendo emplastro com as folhas, flores e um óleo condutor) e cicatrizante. Para além desses, composto com outras ervas em garrafadas, que amenizam desânimo, sonolência, falta de foco, são incluídos o alecrim silvestre.
Para todas as formas de uso das ervas citadas aqui, têm-se uma receita diferente e mais coisa para ser acrescentada. Lembremos sempre de respeitar os saberes dos mais velhos e manter com carinho e muito cuidado, isso é praticar e cultuar a ancestralidade, isso também é cultuar as entidades.
Saravá a força ancestral.
Laura de LogunEdé
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