Evocações
O
capitulo XXV - parte segunda do Livro dos Médiuns, aborda as evocações.
Ocorre
certo receio por parte de algumas pessoas quanto à evocação dos Espíritos,
alguns acreditam que não é possível confirmar a identidade do que é evocado, devendo
o Espírito se manifestar por vontade própria. Os reveladores nos mostram que
esse pensamento está equivocado, a evocação cria um laço entre o espírito e o
encarnado e, “Não dar a palavra a ninguém é deixá-la para todos”. A atenção
deve sempre estar presente, nem todo Espírito que será evocado estará preparado,
disponível ou autorizado pela lei divina a se comunicar.
Ao ser
evocado um espírito pode responder de maneira espontânea, pois muitas vezes ele
já está presente na reunião devido à egrégora formada, muitas vezes são
espíritos familiares dos integrantes do grupo. No entanto, também podem ocorrer
situações em que alguns mensageiros se manifestam e informam que será preciso
certo prazo para que o evocado possa ser “encontrado”, lembrando que o evocado
sentirá a vibração do pensamento do evocador, sendo atraído de maneira sutil
para a reunião
Qualquer Espírito pode ser evocado, independente de seu grau na escala evolutiva. Porém, podem haver alguns obstáculos impedindo ou adiando a comunicação. Além disso, o livre arbítrio do evocado será respeitado. A intimidade moral do médium é fundamental para o tipo de desencarnado que será evocado, pode haver repulsão ou atração entre o espírito do médium e o evocado.
A
repetição e o hábito fazem grande diferença no processo, médium e Espírito se
“lapidam” para que possam se acostumar à presença um do outro, tornando as
comunicações mais fluidas. Quando questionados sobre a rotina que deve ser
estabelecida para as evocações, os Reveladores nos esclarecem que é sempre preferível
manter dia, hora e local pré-determinados, desta forma o pensamento sempre será
canalizado para atividade, os médiuns e espíritos familiares poderão se
preparar para o trabalho, diminuindo a chance de armadilhas.
Mas e
quanto aos maus Espíritos, podem ser evocados? Somos esclarecidos de maneira
positiva em relação a tal questionamento. A evocação de Espíritos de baixa
moral pode ocorrer como forma de instrução para auxiliar sua melhora, a
compaixão e a benevolências sempre devem permanecer.
Quanto
a linguagem que deve ser usada com os Espíritos, os reveladores nos explicam
que deverá ser correspondente à elevação moral de cada espírito, nos explicam
que títulos e posições sociais não possuem valor no plano espiritual. Orientam
que sempre devemos ter benevolência, pois muitas vezes irão se comunicar desencarnados
arrependidos de seus erros, buscando ajuda para poderem superar seus problemas.
Explicam que no futuro poderá ser um de nós pedindo auxílio, devemos trata-los
da maneira como gostaríamos de ser tratados.
Somos
instruídos de que é possível evocar até mesmo espíritos encarnados, e que isso
ocorre mais facilmente durante o sono, quando o espírito adquire certa
liberdade do corpo físico, se tornando mais volátil.
Na
Umbanda podem ser realizados trabalhos de Evocação, sempre de maneira orientada
pelo Guia Chefe. A benevolência, o amor e a caridade devem ser emanados por
todos os médiuns presentes, essa egrégora será responsável por nos aproximar
dos guias que nos acompanham, para que todos possamos evoluir juntos
“Que aquele que estiver sem
pecado, atire a primeira pedra”
Pedro‘’ de Xangô e
Larissa de Iansã
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