Pesquisar

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Evocações

Evocações

 

O capitulo XXV - parte segunda do Livro dos Médiuns, aborda as evocações.

Ocorre certo receio por parte de algumas pessoas quanto à evocação dos Espíritos, alguns acreditam que não é possível confirmar a identidade do que é evocado, devendo o Espírito se manifestar por vontade própria. Os reveladores nos mostram que esse pensamento está equivocado, a evocação cria um laço entre o espírito e o encarnado e, “Não dar a palavra a ninguém é deixá-la para todos”. A atenção deve sempre estar presente, nem todo Espírito que será evocado estará preparado, disponível ou autorizado pela lei divina a se comunicar.

Ao ser evocado um espírito pode responder de maneira espontânea, pois muitas vezes ele já está presente na reunião devido à egrégora formada, muitas vezes são espíritos familiares dos integrantes do grupo. No entanto, também podem ocorrer situações em que alguns mensageiros se manifestam e informam que será preciso certo prazo para que o evocado possa ser “encontrado”, lembrando que o evocado sentirá a vibração do pensamento do evocador, sendo atraído de maneira sutil para a reunião

Qualquer Espírito pode ser evocado, independente de seu grau na escala evolutiva. Porém, podem haver alguns obstáculos impedindo ou adiando a comunicação. Além disso, o livre arbítrio do evocado será respeitado. A intimidade moral do médium é fundamental para o tipo de desencarnado que será evocado, pode haver repulsão ou atração entre o espírito do médium e o evocado.



A repetição e o hábito fazem grande diferença no processo, médium e Espírito se “lapidam” para que possam se acostumar à presença um do outro, tornando as comunicações mais fluidas. Quando questionados sobre a rotina que deve ser estabelecida para as evocações, os Reveladores nos esclarecem que é sempre preferível manter dia, hora e local pré-determinados, desta forma o pensamento sempre será canalizado para atividade, os médiuns e espíritos familiares poderão se preparar para o trabalho, diminuindo a chance de armadilhas.

Mas e quanto aos maus Espíritos, podem ser evocados? Somos esclarecidos de maneira positiva em relação a tal questionamento. A evocação de Espíritos de baixa moral pode ocorrer como forma de instrução para auxiliar sua melhora, a compaixão e a benevolências sempre devem permanecer.

Quanto a linguagem que deve ser usada com os Espíritos, os reveladores nos explicam que deverá ser correspondente à elevação moral de cada espírito, nos explicam que títulos e posições sociais não possuem valor no plano espiritual. Orientam que sempre devemos ter benevolência, pois muitas vezes irão se comunicar desencarnados arrependidos de seus erros, buscando ajuda para poderem superar seus problemas. Explicam que no futuro poderá ser um de nós pedindo auxílio, devemos trata-los da maneira como gostaríamos de ser tratados.  

Somos instruídos de que é possível evocar até mesmo espíritos encarnados, e que isso ocorre mais facilmente durante o sono, quando o espírito adquire certa liberdade do corpo físico, se tornando mais volátil.

Na Umbanda podem ser realizados trabalhos de Evocação, sempre de maneira orientada pelo Guia Chefe. A benevolência, o amor e a caridade devem ser emanados por todos os médiuns presentes, essa egrégora será responsável por nos aproximar dos guias que nos acompanham, para que todos possamos evoluir juntos

“Que aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra”

Pedro‘’ de Xangô e Larissa de Iansã

Nenhum comentário:

Postar um comentário