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terça-feira, 7 de setembro de 2021

Influência moral do médium

 

Influência moral do médium

           

Olá irmãos, daremos continuidade ao estudo do Livro dos Médiuns, discutindo hoje o capítulo XX da parte segunda, “Influência moral do médium”.

Logo no início do capítulo os espíritos reveladores fazem uma diferenciação e explicam que a mediunidade em si (a ferramenta), não está relacionada com a moral do médium, mas sim o uso que o médium faz dela. Seria como dizer que apenas os maus teriam alguma deficiência, e isso não acontece.

A ferramenta “mediunidade” faz parte do organismo e pessoas indignas também fazem o uso dela, com a permissão de Divina, pois os indignos necessitam de mais chances para que possam evoluir.

Sobre as comunicações, nos esclarecem que os ensinamentos contidos nelas também devem ser absorvidos pelo médium que as transmite. Muitas vezes ocorre das comunicações com determinado médium ou grupo possuírem assuntos recorrentes (como vícios morais) isso ocorre propositalmente para que os que ali estão possam refletir sobre o tema em suas vidas.


Os espíritos que rondam o médium são atraídos ou repelidos por sua moral. Um médium com muitos vícios, muito orgulho e vaidade terá próximo de si espíritos compatíveis com essa energia. Por isso a importância da moral, as imperfeições morais são portas abertas para os maus espíritos e o orgulho é o mais explorado pelos espíritos mal feitores, pois é o que os médiuns menos reconhecem em si. 

Aos bons médiuns, que buscam sempre elevar sua moral, também podem ocorrer comunicações de nível mais baixo, com autorização de espíritos elevados que os acompanham, como forma de advertência, de alerta, para que não pensem que são inatingíveis.

Com relação a influência moral do médium, o ponto de vista umbandista é coerente ao ponto de vista espírita. Em nosso terreiro os guias espirituais sempre ressaltam a importância de trabalharmos nossos vícios morais. Durante os atendimentos, é comum que os guias atendam consulentes que tenham os mesmos vícios morais que os médiuns, para que os ensinamentos sirvam para ambos, afinal, de nada serviria para o crescimento pessoal dos médiuns se não absorvessem nenhum aprendizado das incorporações.

Pedro” de Xangô e Larissa de Iansã

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