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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Perguntas que podem ser feitas aos espíritos

Perguntas que podem ser feitas aos espíritos

 

Na sequência de nosso estudo do Livro dos Médiuns, falaremos agora das informações contidas no capítulo XXVI da segunda parte – “Perguntas que podem ser feitas aos espíritos”

Somos orientados pelos Espíritos reveladores a sempre nos prepararmos para as conversas que teremos com o plano espiritual, devendo sempre ter uma linha de raciocínio traçada e não fazer perguntas aleatórias, sem uma sequência. Quando elaboramos antes as perguntas e meditamos a cerca delas, estamos fazendo uma espécie de evocação, atraindo para próximo de nós os bons Espíritos que nos acompanham. Não é raro nesses casos que logo no início das comunicações as perguntas sejam respondidas de forma espontânea pelo Espírito, pois ele estava presente no momento em que foram idealizadas.

Sobre o conteúdo das perguntas, somos informados que os bons Espíritos sempre estarão dispostos a nos atender prontamente, desde que o intuito das comunicações seja digno, desde que não sejam perguntas vazias que não irão contribuir para a evolução dos presentes.

Apesar de muitas das dúvidas serem solucionadas de maneira espontânea, é de grande valia que os médiuns presentes façam perguntas para que o desenvolvimento da comunicação seja mais proveitoso. As respostas a essas perguntas são fundamentais para desmascarar possíveis espíritos malfeitores.



Ao serem questionados quanto a perguntas sobre o futuro, nos esclarecem que “Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente”. Nos explicam ainda que não existe um futuro rígido, engessado, o que existem são possibilidades. Se algo sobre o futuro for revelado ao médium, isso ocorre para que ele tire algum aprendizado importante do fato. Nos orientam a sempre desconfiar de Espíritos que fazem inúmeras revelações sobre o futuro, com data e hora marcada, pois muitas vezes se tratam de espíritos zombeteiros.

Kardec pergunta sobre as existências passadas, se os encarnados poderiam ter algum tipo de revelação sobre elas. Somos então esclarecidos que, em algumas situações, sim isso pode ocorrer, mas sempre com o intuito de instruir, de trazer o conhecimento necessário para a vida do médium.

Quanto as existências futuras, essas não nos são reveladas, pois estamos em processo constate de mudanças e evolução, várias novas possibilidades são formadas a todo momento. Sobre perguntas relacionadas a tesouros ocultos, somos advertidos que essas comunicações são feitas por Espíritos brincalhões, espíritos elevados não se ocupam com tais assuntos. Nos dizem ainda que alguns desencarnados podem “proteger” algumas fortunas e tesouros, mas isso se deve a avareza mostrada em vida, quando tomam consciência de que estão apenas desperdiçando o próprio tempo, abandonam o local.

Revelações sobre a natureza do sofrimento ou felicidade do desencarnado poderão sempre ser descritas, pois dessa forma os encarnados poderão ter um pouco mais de compreensão, agregando mais conhecimento.

Os Reveladores nos dizem que quando é chegada a hora de grandes descobertas, bons Espíritos encontram o homem capaz de conduzi-la e lhe inspiram as ideias necessárias.

Nossos Espíritos familiares sempre virão em nosso auxílio quando solicitados seus conselhos. Mas que fique claro que não irão caminhar por nós, irão nos auxiliar e incentivar, nos dar força para seguir no caminho.

Após analisar os ensinamentos contidos no capítulo, é possível observarmos diversas semelhanças entre o Espiritismo e a Umbanda que praticamos em nossa casa. Os guias que nos acompanham sempre estarão dispostos a responder nossas perguntas e questionamentos sobre os mais diversos temas, questionamentos feitos de coração, sem ego e sem vaidade sempre irão produzir bons frutos.

Por mais rasa que uma pergunta possa parecer para um médium, ela poderá trazer grandes ensinamentos para outros. Em resumo, todas as comunicações possuem a finalidade de melhorar, de auxiliar o desenvolvimento espiritual. Se a informação solicitada não for agregar informações úteis para esse fim, não há motivos para nos revelarem naquele momento.

Nunca estamos sozinhos, nossos guardiões estão sempre conosco.

Pedro” de Xangô e Larissa de Iansã

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