Perguntas
que podem ser feitas aos espíritos
Na sequência
de nosso estudo do Livro dos Médiuns, falaremos agora das informações contidas
no capítulo XXVI da segunda parte – “Perguntas que podem ser feitas aos espíritos”
Somos
orientados pelos Espíritos reveladores a sempre nos prepararmos para as
conversas que teremos com o plano espiritual, devendo sempre ter uma linha de raciocínio
traçada e não fazer perguntas aleatórias, sem uma sequência. Quando elaboramos
antes as perguntas e meditamos a cerca delas, estamos fazendo uma espécie de
evocação, atraindo para próximo de nós os bons Espíritos que nos acompanham. Não
é raro nesses casos que logo no início das comunicações as perguntas sejam
respondidas de forma espontânea pelo Espírito, pois ele estava presente no momento
em que foram idealizadas.
Sobre
o conteúdo das perguntas, somos informados que os bons Espíritos sempre estarão
dispostos a nos atender prontamente, desde que o intuito das comunicações seja digno,
desde que não sejam perguntas vazias que não irão contribuir para a evolução dos
presentes.
Apesar de muitas das dúvidas serem solucionadas de maneira espontânea, é de grande valia que os médiuns presentes façam perguntas para que o desenvolvimento da comunicação seja mais proveitoso. As respostas a essas perguntas são fundamentais para desmascarar possíveis espíritos malfeitores.
Ao
serem questionados quanto a perguntas sobre o futuro, nos esclarecem que “Se o
homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente”. Nos explicam ainda que
não existe um futuro rígido, engessado, o que existem são possibilidades. Se
algo sobre o futuro for revelado ao médium, isso ocorre para que ele tire algum
aprendizado importante do fato. Nos orientam a sempre desconfiar de Espíritos
que fazem inúmeras revelações sobre o futuro, com data e hora marcada, pois
muitas vezes se tratam de espíritos zombeteiros.
Kardec
pergunta sobre as existências passadas, se os encarnados poderiam ter algum
tipo de revelação sobre elas. Somos então esclarecidos que, em algumas situações,
sim isso pode ocorrer, mas sempre com o intuito de instruir, de trazer o conhecimento
necessário para a vida do médium.
Quanto
as existências futuras, essas não nos são reveladas, pois estamos em processo constate
de mudanças e evolução, várias novas possibilidades são formadas a todo momento.
Sobre perguntas relacionadas a tesouros ocultos, somos advertidos que essas comunicações
são feitas por Espíritos brincalhões, espíritos elevados não se ocupam com tais
assuntos. Nos dizem ainda que alguns desencarnados podem “proteger” algumas
fortunas e tesouros, mas isso se deve a avareza mostrada em vida, quando tomam consciência
de que estão apenas desperdiçando o próprio tempo, abandonam o local.
Revelações
sobre a natureza do sofrimento ou felicidade do desencarnado poderão sempre ser
descritas, pois dessa forma os encarnados poderão ter um pouco mais de compreensão,
agregando mais conhecimento.
Os Reveladores
nos dizem que quando é chegada a hora de grandes descobertas, bons Espíritos
encontram o homem capaz de conduzi-la e lhe inspiram as ideias necessárias.
Nossos
Espíritos familiares sempre virão em nosso auxílio quando solicitados seus
conselhos. Mas que fique claro que não irão caminhar por nós, irão nos auxiliar
e incentivar, nos dar força para seguir no caminho.
Após
analisar os ensinamentos contidos no capítulo, é possível observarmos diversas semelhanças
entre o Espiritismo e a Umbanda que praticamos em nossa casa. Os guias que nos
acompanham sempre estarão dispostos a responder nossas perguntas e
questionamentos sobre os mais diversos temas, questionamentos feitos de
coração, sem ego e sem vaidade sempre irão produzir bons frutos.
Por mais
rasa que uma pergunta possa parecer para um médium, ela poderá trazer grandes
ensinamentos para outros. Em resumo, todas as comunicações possuem a finalidade
de melhorar, de auxiliar o desenvolvimento espiritual. Se a informação solicitada
não for agregar informações úteis para esse fim, não há motivos para nos
revelarem naquele momento.
Nunca estamos sozinhos, nossos
guardiões estão sempre conosco.
Pedro” de Xangô e Larissa
de Iansã
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